SELEFLA

(Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo)

Aqui, o título tem apenas a intenção de dizer que, embora em noite de seleção, o Flamengo, como sempre, é assunto.

SELEÇÃO

O evento foi muito bonito, diria mesmo, emocionante. Independente do jogo, faltou algum tipo de homenagem ao povo colombiano. Sei lá, alguma coisa inusitada. O jogo chegava ao seu final e, imaginei com os meus botões, como seria lindo a materialização de um agradecimento, se faltando trinta segundos para o final do jogo, a nossa seleção, através de um proposital gol contra, fizesse esta homenagem.

Caramba, depois de tudo, de tanta demonstração de amor e solidariedade do povo deste querido país irmão, e de um clube entregar um título continental ao sofrido clube brasileiro, juro que imaginei que no finalzinho do jogo faríamos, não um gol contra, mas um gol a favor do amor, da gratidão, da vida…

Se estou passando do ponto, quem pensa de forma distinta, por favor, me perdoe, pois neste momento só consigo raciocinar com a emoção e, muito comprometido por um enorme sentimento de gratidão ao povo colombiano e ao Atlético Nacional, de Medellín.

Se no finalzinho do jogo, o nosso capitão pegasse a bola e juntasse todo o time, para num grande abraço empurrar a bola contra o próprio gol, teria sido o mais doce, gentil, humano e grato gol na história da humanidade. Teria sido o PELÉ do Fair-play.

FLAMENGO

Quase não acreditei quando li uma matéria que dava ênfase ao fato do Flamengo economizar 400 mil reais mensais com as saídas de Marcelo Cirino e do goleiro Paulo Victor.

A matéria pode ter saído da cabeça de algum repórter, mas o que me intriga é que este tipo de “economia” esteja sendo tratada como algo positivo, quando na realidade é exatamente o contrário. Isto nos leva a começar a acreditar que o modelo de gastar o mínimo possível esteja sendo encarado como algo tão bom como conquistar um campeonato.

Sem querer levantar qualquer bandeira de irresponsabilidade, quero deixar bem claro que esta exaltação econômica é burra e agride todo e qualquer interesse de quem ama o Flamengo, pois nenhum grande clube disputa uma temporada com um só goleiro confiável e, se o atacante não deu certo, que se troque, não que se venda…

Tomara que a matéria tenha sido fruto de um momento infeliz de um profissional de imprensa. Agora, se a matéria foi baseada no pensamento de algum dirigente, aí é preocupante…