Como para tudo na vida há um limite, tenho a impressão de que a violência nos estádios e no entorno, chegou ao seu extremo de suportabilidade, cabendo agora à sociedade tomar vergonha na cara e, encontrar uma saída para este câncer que tomou conta do futebol em nosso país. Definitivamente, a hora é de reagir, de debater o tema à exaustão e, com coragem, partir para as soluções, doa a quem doer.
Ontem, no carro, tive a feliz ideia de ligar o rádio na CBN, onde estava rolando o programa “Quatro em Campo”. Confesso que fiquei encantado com as corajosas, profundas e pragmáticas colocações do comentarista Álvaro Oliveira Filho, um dos melhores – provavelmente, o melhor – desta nova geração de comentaristas do rádio esportivo.
Tenho, não sei se defeito ou virtude, sempre que gosto muito de alguma coisa, a absoluta necessidade de dividir, de passar adiante…. Assim sendo, até por uma questão de coerência, aí vai para todos os companheiros e amigos do blog, um dos trechos em que Álvaro Oliveira Filho aborda, com enorme felicidade, este assunto tão preocupante.
De nossa parte, fica o compromisso de não deixar esta peteca cair. Vamos ficar em cima, cobrando de quem de direito, exigindo soluções imediatas.
Alvaro Oliveira Filho, também a meu ver, prezado Kleber Leite, é o melhor comentarista_só que nem é de agora, o é no mínimo há uns dez anos. Há alguns dias, ele fez uma observação extremamente pertinente quando um outro comentarista, estranhamente, demonstrava grande insatisfação com o Adryan, como se esse jovem já tivesse tido, no Flamengo, todas as oportunidades possíveis. Então, tranquilamente, Álvaro contestou, lembrando que Adryan é ainda um garoto e é preciso, no mínimo, a mesma paciência que se tem tido com o Mancuello_ este já bastante rodado e sem apresentar bom futebol, na Gávea.
Quanto à violência em si, não resta a menor dúvida: o país apodreceu, começando pelas Altas Esferas do Poder. Mais: estamos num estado de anarquia, ou anomia, como conceituava Auguste Comte, brilhante fundador da Sociologia. Mas o que é pior, realmente, é que a cadela da ignorância, no Brasil, não sai do cio: e as gerações vão se sucedendo cada vez mais imbecilizadas, mais carnalizadas, sem qualquer veio espiritual e prontas para dar vazão_ já que as leis estão afrouxadas_ aos seus instintos mais rudimentares. Sim, eis nesse panorama a ancestralidade do problema: as pessoas estão vazias, sem a menor noção de respeito, empatia, solidariedade e compaixão_ e indiferentes ao Império da Lei.
Para “combater” a violência, as autoridades proíbem a cerveja, bandeiras, papel picado e fazem jogos com torcida única, ou seja, enxugam gelo.
Punição de verdade aos bandidos (os mesmos de sempre) não acontece. E ainda quando alguns bandidos são presos (como os corintianos na Bolívia e no Rio de Janeiro), a imprensa é a primeira a passar a mão na cabeça e chamá-los de vítimas.
Concordo muito com o Álvaro Oliveira Filho, a quem muito admiro. E isso não é recente. Lembro muito bem de um “amigo” rubro-negro que frequentava a faculdade comigo. Quando vinha conversar sobre Flamengo comigo, ele só falava das brigas que tinha com as outras torcidas, das porradas que tinha dado, até um anel com o desenho de uma caveira ele havia comprado para “marcar” a cara dos adversários. Quando eu falava do jogo, ele não tinha visto nada. Nenhuma jogada. Esse cara não gostava do Flamengo, gostava de brigar. Não era um bandido, mas tinha algo de muito ruim nele. Morreu antes dos trinta, em uma briga de bar.
Lamentei, mas já sabia que teria esse fim. Quem vai pra briga de torcida organizada, tá ali pra matar ou morrer. Não tenho pena desses que morrem assim. Só lamento que implique em consequências negativas para o futebol, e para as torcidas, como um todo.
Oi Felisberto,
Obviamente, esse não é um comportamento restrito à torcida rubro-negra. Sou alvinegro e conheci botafoguenses com o mesmo comportamento. Que não vão ao estádio assistir ao jogo, vão apenas para brigar. Acho que nem botafoguenses são, só se dizem alvinegros para terem uma guerra particular a disputar com outros grupos/torcidas.
Um fator que prova ser a índole ruim, e que nem sempre tem relação com a paixão clubística, é que existem torcidas de um mesmo time que não se aturam e brigam constantemente entre si. Que o digam a Jovem e a Fúria do Botafogo.
Esse tipo de atitude é execrável. São bandidos travestidos de torcedores.
Boa visão palavras e expressões correta desse bom comentarista alvaro José falou tudo sobre esse tema que anos após anos sempre a mesma coisa tá na hora de um basta nessas brigas de torcidas
O péssimo futebol e principalmente a violência me afastaram dos estádios sonho com a volta do bom futebol e o fim da violência. Lugar de marginal é na cadeia e não no estádio. estou na campanha, podem contar comigo.
Belo texto do KL e belo áudio do querido repórter Álvaro Oliveira Filho . Esse lance de bandido se apresentar na policia em dia de jogo é conversa fiada esse negocio de proteger “torcida organizada (bandidos) é o fim da picada, lugar de bandidos disfarçados de torcedores é na cadeia ( vide “Corinthianos” presos por 3 meses ) no RJ. Espero e torço para que aquilo seja apenas o inicio de uma punição mais severa de agora em diante. Esse bandidos afastaram as famílias, as crianças e os idosos dos estádios.
SRN
Penso que enxergar eventos como estes os relacionando com alguma conotação esportiva, ou clubística, distorce o problema.
O caminho é exatamente o contrario, é hora de enxergar esses indivíduos não como torcedores e sim marginais, e não particularizar essa violência como “violência do futebol” é uma violência a outrem e pronto, violência essa já disseminada pela banalização da vida em nossa sociedade.
Se mata por R$ 5,00, se mata porque A) olhou para a mulher de B), se mata por fechada no transito, se mata por pisão no pé e sim, se mata por portar diferentes camisas de clube…
É muito claro, que a banalização da vida e o apelo a violencia não é maior no futebol do que no resto da sociedade, e acontece no futebol, porque acontece em todos os outros lugares e deveria ser punida e não associada ao jogo…
Quem comete atos como este não pode ser tratado como torcedor. O caso especifico não é problema do Flamengo, não é problema do Botafogo, não é discutindo se devemos ou não ter torcida dividida ou se devemos ou não vender cerveja no estadio, que se trilhará para a resposta.
Temos um problema social, temos um problema cultural, podemos divergir quanto a causa e sua solução a longo prazo, mas acho que pouco iremos divergir que a impunidade é uma cortina de fumaça e tbm combustão para que eventos de violência se repitam pelo país.
Tratar casos de assassinato em uma partida de futebol, com um problema relacionado ao futebol, e não entender que o futebol está inserido abaixo de um contexto geral de entendimento e assimilação de valores, que serão sempre distorcidos por indivíduos de má índole nos diferentes espaços da sociedade.
Eu não compro a noticia de que esse assassinato seja um problema relacionado ao futebol do Brasil, para mim é um reflexo do caos moral e da impunidade que assolam nosso país e tratar casos como esse isoladamente é na minha opinião discutir o sexo dos anjos.
Um grande abraço a todos
Caro Kleber , parabéns pela iniciativa, essa luta é nossa!!! Infelizmente no nosso país se instalou o caos e te digo mais , o papo de investimento em educação que poderia funcionar a longo prazo virou lenda do boi tatá e pior , as medidas de curto prazo ( valorização da polícia e maior rigor nas leis) estão amarradas e esquecidas pelo caos político e financeiro do país. Desculpe o pessimismo , mas o futebol é mais uma vítima do trem desgovernado que virou nosso país!!!! Triste!!!!
Olá, Kleber e amigos.
Tiro meu chapéu para TUDO o que foi dito por este jornalista que acaba de ganhar mais um fã!
Sei que aqui o tema e futebol, porém, quando vejo essas imagens me recordo expressamente de dois fatos que ocorreram a pouco tempo, o primeiro aconteceu em Janeiro, poucos dias atrás a chacina ocorrida em nossos presídios, 120 mortes, mas não foram só mortes, eles mataram e decapitaram, jogaram bola com as cabeças de presos. Entrava nos presídios e via braços nos telhados, pernos nos banheiros. Era mar de sangue… Uma coisa e matar uma pessoa, outra e jogar bola com a cabeça dele. Do lado de fora, se via gente festejando, que mereciam e talz. O que vimos nas cadeias nunca se viu antes, foi uma produção nova desse “homem” que muda a cada dia, porém, pra pior. Hoje pouco se fala deste ocorrido, pois estamos nos acostumando com a barbárie, se tornando uma sociedade barbara. E tanta desgraça produzida por nós, que não temos tempo de “curtir”, refletir ter luto pela desgraça que aconteceu ontem. O segundo no ES onde os policiais não foram as ruas e o estado largou tudo a barbárie onde houveram 137 mortes, além do que nos vimos, saques, estupros, assaltos, roubos, furtos, vimos a sociedade “do lar” indo para as ruas produzir barbáries que a gente pensa e se isso vem para o RJ, pois e, ela chegou. E tivemos a primeira mostra esse domingo no engenhão. Diante disso gostaria de chamar atenção em alguns pontos.
1* Dar valor a nossos policias, pois eles são a última linha, nossa última esperança ou seja, não temos quase esperança. Tambem são seres humanos, nessa sociedade barbara cheia de caos.
2* Nossa ameaça não e o preso, mas o nosso vizinho. No primeiro quadro, presos fizeram tudo aquilo, no segundo pessoas que estavam livres. Muros não nos distanciam de quem realmente somos. A maldade mora no coração de cada um.
Sou Cristão a bastante tempo e se me permitem irei expressar minha opinião de uma forma Cristo Centrica.
Por que do coração procede os maus pensamentos, adultérios, furtos, blasfêmias, essas coisas contaminam o homem. E do coração que vem tudo isso.
Salmos 90:12 “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.”
Pra que coração sábio? A sabedoria e intelectiva, cerebral… Porém o salmista diz, quero um coração sábio. Pra que ele quer um coração sábio? Pra livra-lo do que há nele. Somente Deus no coração pra livrar do que há em nosso coração, portanto o veneno que me mata habita em mim, não habita no outro.
Vi pessoas comemorando a morte de outras, a prisão de políticos, mas e quando olhamos para nós mesmos? Talvez não façamos o que eles fazem, porem as coisas menores? Mateus 12:35 “O homem bom, do seu bom tesouro, tira coisas boas, e o homem mau, do seu mau tesouro, tira coisas más.” São pequenos atos que acumulados nos faz fazer coisas maiores, sendo boas ou ruins.
Não sei como resolver o problema da violência nas cadeias, nos estádios ou nas ruas, mas sei por onde pode partir, de dentro de nós mesmos, olhando pro nosso interior e tentar mudar quem somos.
Abs. S.R.N
Caro Kleber!Tento entender o que se passa na cabeça desses torcedores que vão ao estádio de futebol não para torcer mas sim para brigar e arrumar confusão!É uma grande falta de cultura,educação e principalmente paixão o êxtase maior do nosso futebol!Quantos apaixonados evitam ir ao estágio nos dias de hoje por causa desses pobres(de espíritos) torcedores!Sinceramente não consigo enxergar nenhuma solução!Abraço e saudações rubro-negras!
Lendo alguns comentários de amigos do blog, oscilando entre messianistas, pacificas, legalistas, fatalistas, concordo com todos eles em diferentes números e graus respectivamente.
Mas o que parece inocente não perceber é que tudo isso faz parte de um Matrix (parodiando o filme), no sentido de que não temos consciência exatamente do por que destas coisas e outros absurdos deste pais acontecerem. A resposta é simples meus caros, vivemos sucessivos governos de criminosos, que exercem o crime na sua mais alta esfera hierárquica criminosa. Esses grupos tem como objetivo se elucubrar, a sí, aos seus pares. Não existe política de segurança neste pais, existem medidas técnicas de combate a criminalidade, de maneira repressiva, que quase sempre chegam tardiam. As elites deste pais, devido aos suas condições abastardas, conseguem criar seus micro-cosmos de segurança, de moradia, de saúde, de educação, divertimento, sustento familiar etc…Coisas de difícil acesso a população em geral. Assim não se iludam, nem sejam inocentes meus irmãos, pois enquanto houverem governos criminosos nas mais diversas esferas da nossa inapropriada democracia de grupos de interesses, estas situações se repetiram outras vezes. SRN.
Acabou ficando na categoria fatalista.
Caro Kleber e amigos!
Parabéns pelo alcance do tema, hoje mais do que nunca, de profunda sensibilidade e pedido de socorro. Parabéns também ao Alvaro, que no meu caso, somente conhecia de nome. Enfim, foram abertas as comportas do diálogo desta triste história do futebol brasileiro, que infelizmente só tem um rabisco: DA VIOLÊNCIA nos estádios de futebol e contra as famílias de bem.
Eu começaria de uma forma bem diferente! Faria uma intervenção federal no estado do Rio de Janeiro e colocaria um executivo de alta grife para tentar salvar o estado, hoje, falido financeiramente, moralmente e perdido na sua mentalidade administrativa. O Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, cartão postal do mundo, foi tomada de tamanha violência, que hoje, seus cidadãos não sabem para que horizonte olhar.
Pelo menos, neste momento, se pune parte dos culpados, seja de que classe for, de que riqueza possua ou algo parecido. Crueldade não tem pele e justiça se faça as todas as classes e raças.
Quanto ao futebol, a violência que se verifica uma atrás de outra – e até acho que o Rio ainda é calmo – nada se faz, nada se pune, nada se debate. Concordo com o comentário no áudio! Os bandidos se vestem de alguma cor em busca de mascarar seus atos. Os clubes não podem ser punidos. Os clubes trazem em si, milhões de torcedores do bem e uma meia dúzia que produzem crueldade. Simples: PRENDA-OS. E mais, deixem pelo tempo necessário nas cadeias. Bandido não precisa ter prazo de validade nas prisões. A morte é para sempre e com ela o sofrimento das famílias. No caso de um crime bárbaro, sempre fui e sou a favor de punições exemplares. Sei que não é fácil chegarmos a um caminho de solução num terreno tão desigual, mas, que os grandes lideres do Rio, a impressa, os dirigentes de futebol, artistas e formadores de opinião trabalhem no sentido de promover a PAZ. Não existirá PAZ com bandidos soltos, existirá o contrário, homens de bem precisando ficar presos para não serem alvos fáceis dos acasos, das fatalidades, das balas perdidas ou da insegurança que o próprio governo não sabe onde deixou.
Receba meu apoio Kleber para essa distinta manifestação. Sou brasileiro e estou indignado com esse estado de coisas esquisitas que tomam conta do nosso BRASIL. Ainda temos tempo de corrigir para que outras vidas não paguem com sua vida essa conta desumana. Que Deus Abençoe as famílias do Rio de Janeiro, conforte as que perdem seus entes queridos para a bandidagem malvada. Vamos salvar nosso país! Que os grandes homens de bem possam dá um grito em busca de soluções. A voz de muitos será o eco maior de uma nação.
Nunca antes na história deste país precisamos pedir tanto SOCORRO.
Continuo acreditando no futebol, nas torcidas e nas crianças nos estádios.
SRN
Meu caro Kleber! Esse tema tão polêmico, merece um nariz de cera. Algo que não existe no contexto, não é relevante, mas se adéqua perfeitamente a Mandos & Desmandos.
Alguém acredita que o Vasco perderá 6 pontos por ter escalado 2 jogadores em situação irregular?
Dito isso, usando toda experiência que tive no universo das rotativas após anos e anos e, sendo amigo íntimo de um dos maiores jornalistas do submundo, descobri que o tal Mão Branca nunca existiu. Mas a Última Hora vendia jornal como cachoeira. Luiz Carlos Sarmento conseguiu enganar a mim e ao povo carioca durante anos…
Assistimos perplexos as barbáries em Natal e Manaus. Não são animais!
Aquilo, envergonhou até o extinto Homem de Neandertal.
O que aconteceu com o torcedor do Botafogo, já aconteceu com um do Flamengo na Praça XV, do Fluminense em Niterói, em São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul etc…
Quando, em que mundo, uma duzia de mulheres pode deixar uma população refém de bandidos.
Como entender esta inversão! Mulheres dando geral nas bolsas de PMS e, ofendendo com dedo no nariz, um coronel comandante de batalhão?
Inclusive, proibindo sua saída do quartel!!!
Quando, uma facção criminosa, pode deixar de joelhos o governador do maior estado da federação?
Nunca é barato ressaltar, mesmo batendo em porta aberta, que a educação, hierarquia, valores e civilidade, já não aparecem mais no nosso dia a dia. No nosso dicionário.
Muitos culpam as Organizadas. Outros, os clubes e suas benesses. Mas na verdade, nada é mais cristalino que a total falência da segurança pública.
Quando assumem jogos com torcida única, estão assinando um termo de incompetência.
Mesmo que permitissem que o comandante do GEPE chegasse a tempo, o quadro não mudaria.
A crise de impunidade impera em todos os setores da nossa sociedade. Se levar na ponta da faca e, pesquisar até sem lupa, vamos descobrir que nosso senado acaba e, a câmara dos deputados se extingue…
Entendo que a questão não é o policiamento. A questão, é a qualidade de quem legisla. Banalizamos a vida!
Como culpar policias que estão de frente para o caos, com salários atrasados, fazendo bicos pra sobreviver! Como entender a nomeação de um ministro para fugir de dez processos na Lava Jato?
A Segurança pública, acompanhando a hierarquia natural, parte dos poderes maiores. Mas onde estão eles?
Em que mundo um ministro da justiça assiste as execuções nos presídios e é premiado com uma cadeira do STF????
Acho que temos que “melhorar” nosso percentual de vergonha, assim como está acontecendo com a Romênia…
Roubou até R$160 mil… tá liberado de qualquer sanção…
Meu grande Kleber! O mundo está do avesso. O urso polar não consegue nem lamber um sorvete de gelo. As calotas polares já foram pro saco faz tempo….
Caro Egon! Parabéns! Tudo faz sentido e dito com palavras cirúrgicas.
Faço minhas as palavras do meu caro Egon! Os exemplos de nossas instâncias superiores são péssimos.
Agora, que os dirigentes de clubes precisam parar de passar a mão na cabeça das organizadas violentas….lá isso precisam!
Boa noite meus amigos,o áudio ja diz tudo inversão de valores, estádio hj virou uma arena como na antiga Grécia pessoas de bem não estão mais indo no estádios e muito menos levando suas famílias.
Eu mesmo tenho um sonho de levar a minha filha mas o medo não deixa.
Enquanto não mudar o nosso Código Penal infelizmente isso não vai mudar, como disse o Leymir essa história de torcedor comparecer a delegacia em de jogo e piada.
Paz nos estádios!
Comentário muito pertinente, perfeita a linha de raciocínio.
Nada justifica a banalização da vida humana que estamos presenciando, já passou dá hora de iniciarmos as mudanças pelos nossos próprios hábitos.Como infelizmente a questão passou a ser cultural, levaremos um bom tempo para perceber uma redução da violência. Creio também ser necessária uma verdadeira punição aos envolvidos (agressores e organizadores do evento), pois a impunidade encoraja os covardes e sem princípios.
Quem começou primeiro o futebol ou a violência? Obvia resposta né não?! Dito isto, afirmo, se fossemos ao “coliseu carioca”, assistirmos corridas de Bigas, a porrada entre os caras do sul e do norte, também comeria, se fosse campeonato de pum, as pessoas da batata doce também sairia na porrada com as do repolho, ou seja, o evento é só um pretesto para o ser humano exercer a sua maldade e covardia, pois durante a semana, o cara pode até ter vontade de dar porrada em alguém na estação do metro, seja por qual motivo for, porém ele esta fora da alcatéia, o tal lobo solitário, aī a coragem não é a mesma. Está na hora das autoridades tomarem vergonha na cara e pararem de oferecer foro previlegiado a estes bandidos só porque vestem uma camisa de um clube, para praticarem crimes! Resumo da ópera cadeia para esta cambada de marginais, o código penal, esta aí para isso mesmo!! Quanto ao Alvaro, carece ainda de convencimento!! SRN
Ops, as pessoas sairiam
Excelente iniciativa Presidente!
Como alguns aqui sabem tenho dois filhos um de 7 anos e outro de 3 anos, ambos me pedem para ir ao maraca pra ver o Mengo jogar, mas como levá-los ao estádio vendo pela TV episódios de tamanha selvageria como vimos no último domingo?!
A causa disso tudo é que infelizmente vivemos no país da impunidade onde não existem leis, onde o certo passou a ser o errado e o poder público nos trata com tamanho desprezo.
Fico triste, pois hj não posso atender a um pedido dos meus filhos… Sonhei tanto em poder levá-los ao estádio, colocar a camisa do Mengão e gritar gol… Mas infelizmente eu que sou pai de família e homem de bem tenho que ficar preso em casa enquanto os marginais circulam pelas ruas e aos redores dos estádios propagando suas leis de selvageria.
Total inversão de valores!
Meu sentimento é de impotência e às vezes revolta!
Apesar disso sou Brasileiro, gosto desse país e ainda credito que existam pessoas de bem para mudar esse cenário.
E é por isso que devemos e temos o compromisso de começarmos a mudar isso tudo já dentro de nossas casas… Passando valores para nossos filhos, sendo exemplos e testemunho para vida deles, pois só dessa maneira salvaremos e teremos uma geração melhor, capaz assim de mudar esse caos que vivemos HOJE!
E em um futuro próximo poderemos finalmente voltar ao estádio sem que fiquemos com a sensação de estarmos indo para uma guerra.
E que Deus nos ajude muito! SRN
Mais do mesmo, não vi nenhuma novidade na fala deste jornalista, ja vi inúmeros comentaristas falando a mesma coisa. Eu discordo completamente do que foi dito, acho que a violência faz parte do ser humano e nunca deixara de fazer. Ele disse este tipo de confusão é fruto de uma sociedade doente, mas então a Inglaterra, Alemanha, Turquia, russia, argentina, italia … todas estas sociedades são doentes também pois também há brigas e confusão em partidas de futebol nestes países. Um exemplo foi a ultima Eurocopa. O tanto de brigas que teve na França e ninguém chamou aquelas sociedades de doente. O que acontece é que quando se junta muita testosterona junto vem a violência.
Oi, Kleber e editores do site. Prazer, me chamo Isabela Guedes, jornalista especializada na história e memória do rádio esportivo. Parabéns pelo site e uma sessão especializada só para o rádio. Me apaixonei com um áudio exposto na narração do Celso Garcia em 1977.
Comecei a pesquisar sobre a memória do rádio ainda na faculdade(Facha), mas já era habituè do rádio esportivo desde 1995. Na época, era sua fan, pois era flamenguista e sabia que você seria, era e foi o “Presidente do Centenário”.
Muito obrigada por trazer à baila as suas memórias vividas dentro de campo e peço que, humildemente, carinhosamente e com uma certa urgência, que a gente(enquanto crônica esportiva) não deixe o RÁDIO ESPORTIVO ACABAR.
Um abraço radiofônico fraterno,
Isabela Guedes.
OBS: Divulguei o seu site no meu blog e pus com os devidos créditos para um áudio que eu pus lá, na expulsão do Maradona, na Copa de 1982.
Caso queira conhecer um pouco do meu trabalho:
http://radioesportivacarioca.wordpress.com
É muito triste o que tem acontecido nos estádios, estão proibindo pessoas de bem, de frequentá-los. Temos exemplos tristes como esse do clássico, de torcidas do mesmo time brigando entre si(como a do Flamengo no Basquete).
Enfim, acho que isso é culpa da grande impunidade de tudo que acontece no País. Os caras presos no jogo, não passaram nenhum minuto preso, pagaram multa e foram soltos. Esses caras devem estar se vangloriando de matar um “inimigo” e estão aí…se preparando para outras “batalhas”.
Enquanto isso, nós, os verdadeiros torcedores e apreciadores de futebol, somos obrigados a ficar em casa assistindo pela televisão.
Falando do outro post, não concordo que o clube deva ser punido. Não acho que torcida única resolva, visto que eles só querem brigar, e vão brigar entre si.
Enquanto não punirmos esses criminosos e todos os outros que passam impunes no nosso país, estaremos cada vez mais privados de fazer o que gostamos.
Abraços