Gordo rico na boate

O brasileiro é de um bom humor e de uma criatividade impressionantes, mesmo na “desgraça”… Hoje, a seguinte “joia” circulou na internet:


✨Pensamento do dia✨

Flamengo está parecendo gordo rico na boate…
Gasta, gasta, gasta…
Mas não come ninguém!


Não há o que fazer, apenas parabenizar o autor. Aliás, muito mais eficaz é o protesto carregado de talento e humor, do que as grosserias, como a de hoje no aeroporto, quando Guerrero quase saiu no tapa com um torcedor.

Comentei com uma querida figura rubro-negra, exatamente dentro do raciocínio de quem criou o protesto bem-humorado. Tudo bem que os dirigentes não tenham muita intimidade com o futebol, o que não é nenhum crime, até porque, ninguém nasce sabendo. O problema, é que estas pessoas – de bem e, vitoriosas profissionalmente –  estão contrariando o pragmatismo inerente a qualquer executivo.

No mundo dos negócios, quando os resultados não são compatíveis com os investimentos, providências são tomadas e, rapidamente. Por que no futebol seria diferente?

Outra coisa. Dirigente de futebol não pode impor a sua vontade e fazer prevalecer o seu gosto pessoal. Para o dirigente, bom é quem contribuiu para o RESULTADO POSITIVO.

Já demiti treinador e dispensei jogador, com o coração partido, mas ali o que menos importava era o que eu achava e sim, o que as ruas rubro-negras sinalizavam.

No último post fui cobrado por um companheiro por defender Márcio Araújo. Duas injustiças foram cometidas. Primeiro, não estou aqui para defender ninguém. Sobre Márcio Araújo e, respeitando quem pensa em contrário, o considero, dentro do nosso elenco, como volante, o melhor no desarme. E, para finalizar, mesmo pensando assim, já declarei aqui no blog que, escalá-lo, ante evidente falta de sintonia com a torcida, é um grande equívoco. Ruim para ele e, pior para o Flamengo. O mesmo se aplica a Rafael Vaz.

Há momentos na vida em que mudar é preciso. Uma bela e competente chacoalhada no nosso futebol seria de bom tamanho e, não representaria demérito para ninguém. Apenas uma necessidade, típica do futebol, que se impõe.