Desculpem

Em 1970, na Rádio Tupi, tive uma professora genial de fonoaudiologia, chamada Glorinha Beuttenmüller. Certa vez, perguntei a ela sobre técnica de comunicação para que o ouvinte acreditasse piamente na minha notícia. A resposta, curta e grossa, guardo até hoje: “SEJA SINCERO”.

Após o jogo, no último post, não fui. Desculpem!

O que não disse, vai agora.

O jogo em si, deveria ter passado batido, pois foi o que menos importou, embora tenha sido a essência de tudo, inclusive de estarmos juntos neste momento.

Que me desculpem, de Diego Alves  a Bruno Henrique, mas a protagonista daquela noite mágica foi a paixão. Ela esteve presente antes, durante e após o jogo, embalando, sacudindo e comemorando. Esta nossa torcida é algo inacreditável, incomum, diferente de tudo.

Deveria ter dito no post anterior que, o que ocorreu em campo foi o menos importante e, o que presenciamos e convivemos, fora das quatro linhas, antes, durante e depois do jogo, foi algo que não está escrito em nenhum gibi do mundo.

Querem que eu seja mais claro? Pela primeira vez na vida, aos setentinha, com carinha de cinquenta e corpinho de quarenta, tive a sensação de que estava no céu. E, aprendi que o céu não é azul. É rubro-negro!!!

Vivi estes momentos mágicos, no Maracanã, ao lado de anjos rubro-negros. Léo Jaime, meu capitão Fábio Luciano, Radinha Lattari, Octavinho Drummond, Luiz Augusto Veloso, Cacauzinho, Vinícius França, Marquinho Asseff, deputado Vinícius Farah – sobrinho do mais longevo e extraordinário funcionário do Flamengo, Mauricio Farah – Goninho Arruda, Rogério Rocco – o rei da ecologia- Henrique Brandão, Marcelão do Murilo, meu neto Fred Banks e mais uma legião de amigos.

Queria dividir com vocês este áudio. Mensagem que recebi, por WhatsApp , do meu querido OCTÁVIO DRUMMOND .

Ao sair do estádio, encontrei, emocionado, Reynaldo, que foi nosso centroavante e que jogou, também, no São Paulo, Botafogo e Paris Saint Germán. Estava tão eufórico e emocionado como eu. Este encontro me fez entender melhor esta nossa paixão, que é tão grande que cabem todos. Os que nasceram rubro-negros e os que, vestindo o manto sagrado, se tornaram, como Fabio Luciano e Romário, entre tantos…

Enfim, como não curtir um pouquinho mais este momento mágico. Como formamos aqui uma família, com certeza absoluta, cada um tem um pouquinho a contar como este momento foi vivido. Por favor, contem. Entendam que cada historinha alimentará nossas almas, ainda em estado de graça.

Por favor, não se inibam. Contem! Todos vão adorar…


 

Recebi do meu afilhado Roger Flores, um vídeo ESPETACULAR!!!

Fiquem com o grande rubro-Negro, IVO MEIRELLES.

MENGOOOOO!!!!