Alexandre Vidal / CRF

Estamos muito bem ou o Corinthians está muito mal?

Já vi ao longo da vida uma quantidade significativa de jogos entre Flamengo e Corinthians. Alguns placares já foram maiores do que estes 3 a 1, tanto para um lado como para o outro. O que jamais havia visto neste confronto gigante, talvez o mais importante do país, foi uma superioridade tão flagrante de um time sobre o outro. Parecia um jogo de um time grande e, muito bom, contra um time pequeno e, fraco.

Embora no título do post haja a proposta de uma coisa ou outra, na realidade o que se viu foi um pouquinho de cada coisa. Um Flamengo ungido, animado, feliz, contra um Corinthians, além de fraco, desculpem os corinthianos, acovardado.

O Flamengo, apesar de ter perdido Gerson, o melhor camisa 8 do futebol brasileiro, ainda conta com dois jogadores criativos. Arrascaeta e Éverton Ribeiro são muito acima da média dos que andam por aí.
Gabigol, no primeiro tempo, se mexeu muito. Também foi destaque.
Felipe Luiz, como sempre, de smoking, jogando como de costume.

Com tantas mexidas, e sem Arrascaeta e Éverton Ribeiro, o finalzinho do jogo foi mais igual, mas, no todo, a diferença entre os times é um abismo.
Temos dois jogos a menos do que o Palmeiras. Vencendo, serão apenas dois pontos de diferença. Estamos chegando lá… Chegaremos lá!!!!

Mudando de assunto: que incrível lapso de memória por parte dos meus amigos da latinha. Rebeca Andrade é atleta do Flamengo!!! Onde chegou aos dez anos e, com todo carinho e competência, teve o colo do nosso extraordinário time da ginástica olímpica, onde Georgette Vidor foi a grande maestra. Quanta emoção!!!
Aliás, é bom lembrar que, em uma Olimpíada, o Flamengo já teve um terço da delegação brasileira.
Isto, o país nos deve. O Flamengo vem ocupando ao longo do tempo o papel que deveria ser do Estado.
Ainda bem, senhor presidente e ex-presidentes da república, que existe o Flamengo. Não fosse pela nossa paixão comum, o Brasil seria o “mico” maior da história olímpica.

MENGOOOOOO!!!!