(Foto: Staff Images / Flamengo)

Despedida triste

No final do ano passado, enviei mensagem ao presidente Eduardo Bandeira de Mello, lembrando que deveríamos ter toda atenção com relação à confecção da tabela para o Campeonato Brasileiro de 2018, pois durante dois anos seguidos o Flamengo jogou a última partida fora de casa, quando o critério era no sentido de que houvesse sempre o revezamento.

A CBF entendeu o pleito rubro-negro como justo e, divulgou a tabela, com o Flamengo fazendo o último jogo em casa, exatamente este, contra o Atlético Paranaense.

O que todos nós sonhamos foi fazer deste jogo uma festa, mas comemorando o título em casa, no calor da nossa torcida. Infelizmente, não disputamos o título neste jogo e, tão pouco pudemos comemorar uma simples vitória no último jogo da temporada.

Primeiro tempo, com leve predomínio do Flamengo, que saiu em vantagem em gol de cabeça de Rhodolfo, em falha do goleiro do Atlético Paranaense.

Em escalação política, visando encontrar um lugar para Paquetá, o time entrou em campo sem um único jogador de ataque veloz que, o nosso morno treinador tentou consertar, colocando Berrío em campo. Só que errou tirando Éverton Ribeiro, quando deveria ter sacado Uribe, mais uma vez, de uma nulidade impressionante.

Aliás, além de não contribuir como atacante, falhou no início da jogada do primeiro gol do time paranaense. Na transmissão, o locutor Gustavo Villani indagou ao baita comentarista Lédio Carmona onde o Flamengo deveria se reforçar para 2019. Lédio citou as laterais, um meia para o lugar de Paquetá, e um atacante. Se a mim fosse feita esta pergunta, não titubearia em afirmar que, prioritariamente, precisamos de um senhor atacante. Duro é depender de Uribe…

Erramos muito na formatação do elenco. Comentava durante o jogo que duvidava que, no Madureira, no Olaria ou no Bonsucesso, não se encontre um jogador igual ao paraguaio Pires da Mota… e, infinitamente mais barato…

Que os erros cometidos pelos “gênios” do departamento de futebol não sejam repetidos no ano que vem.

Muito ruim, no último jogo do ano, ouvir o Maracanã inteiro chamar o time de sem-vergonha.

Vida que segue. E, já lembrando que, o Flamengo, pelo erro da CBF, tem o direito de, em 2019, também fazer o último jogo em casa. Tomara que seja para a torcida gritar “é campeão” e não, “time sem-vergonha”.

Feliz 2019!!!