📷Jorge Rodrigues/AGIF

Primeiro tempo mágico e apagão perigoso

Flamengo 3 x 2 Internacional

Talvez tenha sido o melhor primeiro tempo do Flamengo neste ano.
O adversário não era um time qualquer. O Inter faz a melhor campanha do segundo turno e estava invicto, se não me equívoco, há dezesseis jogos.
A sensação que se tinha é que o Flamengo jogava com um ou dois jogadores a mais. Marcação firme pressionando a defesa gaúcha e independente da quase perfeição tática, os destaques individuais em profusão.

Fico pensando quanto tempo perdemos com a invenção, a estupidez, de escantear Gerson, como se fosse um ala ou ponta. Pelo meio, deu aula de futebol, fazendo uma dobradinha infernal com Wesley, que também fez um primeiro tempo beirando a perfeição.

Como o nosso problema vem sendo fazer a bola entrar, não se pode esquecer de Michael, autor de dois gols.
Plata, no primeiro tempo, também muito bem. E, quem aqui não mencionei, jogou bem acima da média.

Segundo tempo em que a nossa tomada foi desligada e, por muito pouco, o Inter não chegou ao empate.
Alcaraz entrou mal na partida. Como tem vinte e dois anos, há tempo para evoluir. Agora, que contratamos o argentino errado, não há a menor dúvida.
Almada custou ao Textor o mesmo preço que o Flamengo pagou por Alcaraz. A diferença de qualidade entre os dois é absurda.

Viram a cara de Gabigol ao entrar em campo no final do jogo? Cara triste, desanimada, sofrida…
Continuo sem entender esta relação. Não é boa para ele e muito menos para o Flamengo.

No fundo ajudamos o Botafogo quebrando a crista do Internacional.
Só falta agora dar uma mãozinha ao Fluminense…