(Foto: André Durão)

Infelicidade do princípio ao fim

Erramos muito. Dentro e fora do campo.

Dentro do campo, com uma quantidade considerável de gols perdidos, em especial, o que perdeu Vitinho, além de, novamente, o time ter tomado gol, desta feita em lance de infelicidade do zagueiro Gustavo Henrique.

Rodrigo Caio, por quem a torcida clamava que voltasse, expulso em lance que poderia ter evitado entrar por trás do atacante argentino. Não entendi, em sua expulsão, a entrada de João Gomes. Por que não, simplesmente, colocar outro zagueiro?

Fora de campo, uma noite pouco feliz de Rogério Ceni. Não se substitui, sacando de uma vez só, os jogadores mais criativos, em especial Éverton Ribeiro que, por ser uma formiguinha, poderia compensar a inferioridade numérica.

Acho que, além de noite de pouca sensibilidade, faltou a Rogério Ceni um melhor conhecimento rubro-negro.

Quando se erra tanto, a sorte não ajuda. E, aqui pra nós, na cobrança de pênaltis, a sorte tem um peso enorme. A cobrança de Arão foi infantil. De herói a vilão e, em curto espaço de tempo. Assim é o futebol.

Meus amigos, a diferença do Flamengo de 2019 para este Flamengo de hoje é enorme. Tudo bem que a pandemia, que provoca a ausência da torcida, tem o seu peso na nossa campanha irregular. O problema é que, paralelo a isso, o ambiente é nebuloso, enquanto que, no ano passado era o céu.

Enfim, bola frente. Ainda resta o Campeonato Brasileiro.

O duro vai ser pegar no sono.