Marcelo Cortes

Esperando o quê?

O que se vê, é o que é!
O que não está bom hoje, a tendência não é melhorar.
Está mais do que claro e, só não vê quem não quer ou pode, que não há nenhuma sintonia, mínima que seja, entre jogadores e treinador. Quando não há confiança, cumplicidade, entre as partes, já era…

Independentemente do que ocorre internamente, fico espantado como chegamos a este ponto, culminando com a perda do título inédito mais fácil da nossa história.
Já vi ao longo dos meus 72 anos de vida, dos quais, desde os 19 convivendo intimamente com o futebol, muita incompetência e maluquice, mas me vejo, neste momento, diante do recorde olímpico e mundial, ante tanta estupidez.

Os equívocos têm sido mais amplos. Assinar com este ilustre desconhecido treinador de qualquer clube importante e, sem qualquer registro de bom trabalho e conquistas, por dois anos, foi um erro grosseiro.
Da mesma forma, renovar, no meio do ano passado, os contratos de Diego Alves, Diego Ribas e Felipe Luiz até dezembro de 2022.
Isto, sem falar nesta inexplicável compra de Andreas, por uma fortuna, sem que houvesse qualquer concorrente, com o jogador tendo mais seis meses de contrato e, marcado por falha grotesca, que nos custou o título da Libertadores.

Está mais do que claro que o nosso futebol está necessitando, COM URGÊNCIA, de um choque de verdade.
Esta missão cabe, única e exclusivamente, ao presidente, até porque, o regime é presidencialista.

Incrível como o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello foi transformado em réu, na maior tragédia da nossa história, em que nenhuma culpa pode-lhe ser imputada e, agora, não há nenhuma cobrança interna, firme e contundente ao presidente, ante verdadeira orgia de loucura e incompetência no nosso futebol.

E aí, presidente. Já não é hora de agir?
Esperando… o quê?