Encontro adorável

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Flavio Godinho

Já havíamos marcado este papo rubro-negro desde meados do mês passado e, hoje, conseguimos nos reunir, em delicioso almoço no Country, com a conta dividida pelos três sócios do tradicional clube carioca. Os “perus de fora”, ou seja, os não sócios, como tal, convidados. Pagaram a conta: Márcio Braga, Hélio Ferrraz e Flavio Godinho. Usufruíram do aconchego e da boa mesa: Mário Cruz – o escriba mor do Mengão -, Mauricio Gomes de Matos, o vice-presidente geral do Flamengo, e ” o locutor que vos fala…”.

O melhor da tarde, apesar das figuras queridas, da caipirosca de caju espetacular, e da comidinha sempre deliciosa, foi sair de lá com a certeza de que o futebol do Flamengo já tem a sua estrutura de comando totalmente definida, e que estas duas vitórias não serviram para mascarar as necessidades do elenco, claríssimas, para nós aqui do blog, e também para quem comanda.

Todos acham que as vitórias estão proporcionando a possibilidade de se trabalhar sem pressão. Com relação a reforços, um zagueiro peso pesado virá e, quando na alça de mira pintar um jogador criativo, o cofre será aberto.

Entendemos todos que, acertando na mosca em duas ou três contratações, ante o nível que se verifica hoje no futebol brasileiro, vai dar para brigar bem em cima na tabela.

A Copa Sul-Americana vai merecer uma atenção especial, pois talvez seja um caminho até mais fácil do que a Copa do Brasil para se chegar na Libertadores.

Há uma boa impressão geral com respeito ao jovem técnico Zé Ricardo. Na saída de Muricy, sem dúvida, ante as circunstâncias de mercado, foi a melhor opção. O futuro só Deus sabe. Vai depender de uma série de circunstâncias, a começar pelos resultados. A política está correta: ir ajeitando as coisas dia após dia.

Além das duas últimas vitórias, mais dois detalhes novos ficaram claros: o futebol do Flamengo tem um responsável, finalmente, de fato e de direito: Flávio Godinho.

E, perceber que quem comanda tem a noção exata de que ouvir não é pecado, além de também entender que no mundo do futebol, quanto menos gente, melhor.

Saí do almoço duplamente leve. Corpo leve, após um linguado com alface americana. Alma leve, pressentindo dias mais felizes em vermelho e preto.

Ia falar sobre o “Ninho do Urubu” e, sobre um fato novo que brevemente pintará no futebol brasileiro. Fica para amanhã…