(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Fla x Bahia

Os meus laços com a Bahia, em especial com Salvador, são antigos. Minha mãe, Lizete, era baiana, assim como todos os seus cinco irmãos. Assim, frequentador assíduo da “boa terra” desde menino, lembro como se fosse hoje o meu primeiro Flamengo e Bahia, na Fonte Nova.

Era menino e, a sensação de ver o Flamengo, paixão da minha vida, jogar naquela cidade mágica mexeu muito comigo. Fui com minha mãe ao jogo. Um meio de semana, jogo amistoso, casa cheia e ficamos muito próximos ao campo, a ponto de Moacir, o nosso craque da camisa 8, ter ouvido o meu grito de “Moaça” e, do campo, ter acenado para mim. Momento inesquecível…

Outro Flamengo e Bahia, na Fonte Nova, que muito me marcou, foi na época do Rádio. Oswaldo Moreira e eu, escalados para o jogo. Ele narrando e eu, comentando e fazendo as reportagens.

O jogo era em um domingo. No sábado, recebi um telefonema do querido George Helal, nos convidando para jantar em uma boite que bombava em Salvador. A noite toda foi uma “guerra” musical da nossa turma, cantando o hino do Flamengo, com os baianos, cantando o do Bahia. E isto foi até às cinco da matina…

Resumo da ópera: locutor e comentarista/repórter, sem voz para a transmissão. Um papelão… Doalcei ficou zangado. Levamos um puxão de orelha. De bom, o Flamengo ter ganho o jogo.

Agora, este jogo é de extrema importância para o nosso sonho de ganhar o Campeonato Brasileiro. Tomara que, fisicamente, o time possa render.

Vamos ver o que o nosso Portuga programou. Será que vai começar com Reinier?

E, que mistério cerca a ausência de Vítor Gabriel, quase nunca escalado?

Mais um Flamengo x Bahia. Para mim, sempre um jogo especial.