Os chatos de galocha

(Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital)

(Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital)

Ontem, passei o tempo dividido entre a Rede Globo, que mostrava Grêmio x Cruzeiro e, o SporTV, que exibia Atlético x Internacional.

Em tudo que aconteceu nos dois jogos, inclusive os gols de Inter e Atlético, o mais comovente e marcante ficou por conta do longo, apaixonado e profundo abraço de filha e pai. Foi lindo ver a emoção e participar do mágico momento que viveram Carol e Renato Portaluppi.

Tanta coisa passou pela minha cabeça após testemunhar tal tsunami de emoções que, confesso, viajei no imaginário tentando entender aquele abraço e, ao final das minhas elucubrações, entendi que era o abraço do reencontro. De Renato, com o futebol. De Carol, com o pai, agora, feliz novamente.

Fui dormir leve, de bem com a vida e, valorizando o ser humano e sua enorme capacidade de emocionar quando liberta a sua alma.

Hoje, acordo e leio que o árbitro Thiago Duarte Peixoto, que apitou Grêmio x Cruzeiro, colocou na súmula, como fato estranho, a presença de Carol no gramado, após o encerramento da partida. Logo a seguir, o complemento da notícia: que o STJD pode punir o Grêmio, pela estranha presença no gramado após o final do jogo.

Meu Deus, quanta falta de sensibilidade. Conseguiram transformar o céu em inferno. Este abraço, que deveria em nome do amor ser eternizado, vai a julgamento!!!

Francamente… chatos de galocha!!! Malas!!!