O jogo e o manto

(Foto:Gilmar Ramos)

(Foto:Gilmar Ramos)

O jogo, muito, muito bom, principalmente do meio do segundo tempo em diante, quando o time do Flamengo, com Mancuello colocando a bola debaixo do braço, parecendo Gerson, o Canhotinha de Ouro, fez o time dominar e acuar o Santos. Aliás, importante registrar que o jogo foi igual até Mancuello entrar. A partir daí, só deu Flamengo e, importante ressaltar que, o domínio não foi fruto somente da vontade.

Claro que a determinação, entrega e garra foram notados, mas, acima de tudo, houve um domínio técnico em função da qualidade de Mancuello, que hoje foi muito além de garçom. Mancuello foi maitre e chef de cozinha, de causar inveja ao extraordinário Thomás Troisgros que, registre-se, é um rubro-negro apaixonado.

Melhor teria sido a vitória, claro. Até porque, o jogo não tendo sido na Vila, ficou mais fácil pensar em ganhar, mas não deu, e ficamos no 0 a 0.  O fato é que o jovem elenco do Santos é muito bom. Time bem desfalcado e, mesmo assim, o de mais qualidade que enfrentamos ultimamente.

Continuamos caminhando, não com a velocidade que gostaríamos, mas inegavelmente, estamos indo…

Detalhe final: por que motivo o Flamengo, contra um time cujo uniforme é todo branco, não joga com o seu tradicional uniforme rubro-negro?

Outro dia, alguém aqui no blog e, tem todo o direito, colocou que penso como se nos anos 80 estivesse, quando afirmei que achava necessário, o mais rápido possível, o treinador concluir o time titular ideal. Alguém achou este pensamento retrógrado.

Como sempre, respeito, mas insisto e, vou além. Precisamos da definição do time titular e, que este time jogue em uma competição desta importância com a sua camisa número 1. A camisa que, vista a mil quilômetros de distância, seja fácil concluir tratar-se do “Manto Sagrado”.

O Flamengo é vermelho e preto.