Impossível não ser otimista

Meu amigo de Ginásio Laranjeiras e João Alfredo, o tricolor Cacá, carinhoso, como sempre, me envia uma arte simulando um treinamento coletivo do Flamengo. Há nela um ainda possível exagero, qual seja a presença de Oscar, e dois esquecimentos importantes: Bruno Henrique e Rodrigo Caio.

Fico olhando, claro que embevecido, e me transporto para um exercício muito comum, que é o de imaginar que tipo de pensamento, ou reação, teria alguém que estivesse do outro lado, ou seja, que não fosse rubro-negro. Pânico, talvez seja a expressão mais próxima da verdade…

Vi o jogo entre Atlético-MG e Palmeiras – em tese – nossos mais problemáticos adversários no continente sul-americano.
Dois times muito bem arrumados, dois ótimos treinadores, muita intensidade, porém e, com todo respeito, não dá para qualquer tipo de comparação.
Se o Campeonato Brasileiro fosse iniciado agora, embora não seja adepto de qualquer jogatina, apostaria todas as minhas fichas no Flamengo. E pensar que perdemos um tempo descomunal mantendo o Portuga fake. Isto sem falar na perda inacreditável do tetra inédito. O título mais fácil da nossa história jogado pela janela graças à incompetência do treinador e a demora em demiti-lo.

Como não dá para consertar o que ficou para trás, o que nos compete é olhar para frente e, ao menos, minimizar os equívocos, o que – a bem da verdade – está sendo feito.

No Brasileiro, apesar dos nove pontos de diferença para o Palmeiras, ainda dá para acreditar. Basta olhar o quadrinho enviado pelo meu amigo Cacá, que, aliás, teve mais um esquecimento. Eurico Miranda tinha uma máxima interessante. Dizia ele: “Treinador não ganha jogo. Treinador perde jogo”.
Em síntese: Paulo Souza perdia jogo. Dorival não perde jogo.
Naquele quadrinho, faltou Dorival…

Já falei do Campeonato Brasileiro.
Vejo a Libertadores como já estando em Guayaquil…
A Copa do Brasil, mais problemática, porém, voltando a olhar o quadrinho, impossível não acreditar.