(Reprodução da internet)

O Marron voltou?

Acompanho o drama de Ronaldinho Gaúcho, e seu irmão Assis, às voltas com a polícia paraguaia por portarem documentos falsos.

Este fato me remete ao folclore do futebol, em episódio que hoje achamos graça, mas quando ocorreu deu enorme dor de cabeça aos que foram vítimas de um assíduo frequentador dos vestiários e do gramado do Maracanã.

O nosso personagem tinha o apelido de “MARRON”. Figura simpática, que pela assiduidade no “ex-maior do mundo”, ficou conhecido por dirigentes e jogadores. Quando se tornou “figurinha carimbada” começou a oferecer seus serviços profissionais. Dizia ele que qualquer um que precisasse de, passaporte, identidade ou carteira de motorista, era só entregar os retratos que em uma semana o documento estaria entregue.

A notícia chegou aos dirigentes e jogadores do Flamengo que começaram a solicitar os serviços profissionais de MARRON que, diga-se de passagem, jamais deixou de cumprir o que havia prometido. Em uma semana, sem aporrinhação, o documento estava nas mãos de quem havia solicitado.

O tempo passou e, em determinada estrada italiana, um conhecido dirigente rubro-negro foi parado pela polícia rodoviária local. Carteira de motorista solicitada, prontamente entregue e, após rápida verificação, constatado que a carteira era falsa e, em consequência, todos foram parar na delegacia.

Paralelo a este ocorrido, fato semelhante aconteceu no Brasil com famoso e muito bom jogador rubro-negro que, também ao apresentar seu documento, constatada a fraude, acusado foi de estelionato.

O que unia os dois fatos era a figura simpática de MARRON, fornecedor de facilidades para os incautos dirigentes e jogadores do Flamengo.

O dirigente, extraordinária figura, e o lateral, também gente boa e séria, passaram um perrengue para provar que focinho de porco não é tomada.

Pelo noticiário, o novo MARRON chegou e, “Made in Paraguay”…