O sofrimento foi para ver o jogo

No gramado, mais uma vitória tranquila pelo mesmo placar de 2 a 0 (vídeo acima) e, como no jogo anterior, uma infinidade de gols perdidos.

O surpreendente nesta semifinal contra o Volta Redonda foi a atuação de Gabigol que, voltando ao time, fugindo de suas características, foi um notável “garçom”, deixando Bruno Henrique, em duas oportunidades, trocando figurinhas com o goleiro.

Não só pelos dois gols, mas também pela movimentação, Bruno Henrique foi o outro destaque rubro-negro. Em síntese: o Flamengo sobrou de novo.

O perrengue – meu e, com certeza, de muita gente – foi colocar a imagem na telinha. Definitivamente, sob todos os aspectos, esta foi uma ideia profundamente infeliz, não só pela insensibilidade em cobrar de quem sócio torcedor não fosse, como por mais dois gols contra: Inibir a maior divulgação da marca através de veículo mais acessível; e provocar stress nos torcedores que comeram um dobrado para ter a imagem do jogo.

Lá pelas tantas fui avisado de que a FLATV também estava transmitindo. Houve quem se sentisse lesado porque o serviço de streaming já tinha sido pago, sem necessidade e, muita gente feliz por, finalmente, poder assistir à partida.

Curioso que, na transmissão da Globo, de Fluminense e Botafogo, os gols do Flamengo foram anunciados antes que aparecessem nas televisões de quem via as imagens do nosso jogo.

Tomara que nossos dirigentes tenham entendido que, também na comunicação, o melhor é não inventar.

A ideia do grande rubro-negro Haroldo Couto de colocar FLATV na manga da camisa foi muito boa. Sugiro apenas que o FLATV seja todo na cor branca, pois como está, o Fla em branco, inibe o TV, em vermelho. Tudo na cor branca ficará muito melhor.

Agora é torcer para que haja um entendimento com o Fluminense, visando a melhor forma dos clubes faturarem e dos torcedores não sofrerem para ver a decisão.