Acabo de receber esta longa e sincera mensagem do rubro-negro Alexandre Póvoa, mensagem esta, que divido agora com vocês. Em seguida, a minha resposta.
Caros sócios e Nação rubro-negra,
Há duas semanas, foi anunciado, em reunião que não participei por estar fora do Rio de Janeiro, que a antiga Chapa Azul, vencedora do pleito de 2012, estaria se dividindo em duas alas (ambas formadas por excelentes pessoas) para a disputa das eleições para a Presidência do Flamengo, a serem realizadas ao final de 2015. Quase que imediatamente, mesmo acostumado com a complicada vida política do nosso clube, recebi por diversas fontes, com surpresa, o anúncio do meu nome apoiando, ao mesmo tempo, à cada uma das duas candidaturas, que surgiram dessa divisão. Para completar, também chegaram a mim a publicação de alguns gentis e-mails que sugeriam o meu nome como candidato ao pleito presidencial. Portanto, acho necessário me posicionar.
Antes, uma introdução importante. Cada um tem sua raiz que nos liga ao Flamengo: Tenho consciência que a grande maioria dos torcedores do Flamengo enxerga o futebol “da primeira à décima prioridade” na escala de paixão rubro-negra. De dirigentes a torcedores, passando pelos nossos blogs rubro-negros, “99% dos olhos” estão voltados ao futebol e o humor da segunda-feira normalmente é definido pelo resultado de domingo.
Respeito a todos, mas para quem não me conhece, lembro a minha história no clube, da qual me orgulho muito: Meu falecido pai foi Grande Benemérito e tenho a honra de ser atleta laureado de basquete, tendo como maior troféu da minha vida ter usado o Manto Sagrado dos 13 a 24 anos de idade. Hoje, meu filho de 9 anos me emociona vestindo também o Manto Sagrado, dessa vez no futsal. São várias gerações da família defendendo o Flamengo. Sou sócio há 33 anos em quatro níveis: Sócio laureado, Sócio proprietário, Sócio emérito e Sócio torcedor (+ Paixão). Para mim, a Gávea é minha segunda casa, devo metade da minha formação pessoal à minha família e os outros 50% à minha vida como atleta do Flamengo. Apesar de estar presente, desde a minha mais tenra infância, em todos os domingos e quartas ao Maracanã e em diversos estádios de futebol, minha profunda raiz me faz enxergar o Flamengo em uma dimensão muito mais ampla. Vibro com a inauguração do novo dojo ou da futura nova piscina olímpica como em cada gol do Guerrero. Lutar pela Arena da Gávea (Esportes Olímpicos) me motiva tanto quanto lutar pelo nosso sonhado estádio. O recente título mundial de basquete me gerou emoção equivalente àquela madrugada de Tóquio, quando ainda era criança. Afinal, só existem três clubes no mundo que são campeões mundiais de futebol e basquete: Flamengo, Real Madrid e Barcelona (colocados na ordem correta!).
O Flamengo, para mim, é único e indivisível: Futebol, Gávea e Esportes Olímpicos. Novamente, respeito a todos, mas costumo brincar ao dizer aos “amigos 100% futebol” de que eles não conhecem a verdadeira dimensão se ser rubro-negro por completo. Com esse ideal (obviamente, com o futebol sendo o grande carro-chefe do clube) e, acreditando muito no grupo que ofereceu seu tempo, credibilidade e prestígio na construção de uma proposta de literalmente mudar o Flamengo, aceitei o honroso convite para ser o VP de Esportes Olímpicos (feito à época pelo Bap), para tomar parte do Conselho Diretor que traçou as estratégias gerais da verdadeira revolução realizada no clube e, mais recentemente, para participar do Conselho de Futebol. Tenho enorme orgulho de ter trabalhado com o Eduardo, Bap, Wallim, Dr. Walter, Tostes, Claudio, Landim, Flávio, Gustavo, Wrobel, Biscotto, Rafael e entre tantos outros companheiros VPs que recuperaram o Flamengo nos últimos dois anos e meio, juntamente com a colaboração decisiva dos antigos e novos conselheiros e de vários grupos políticos formados por grandes rubro-negros (não vou nominá-los, para não correr o risco de esquecer algum).
Na pasta de Esportes Olímpicos, acredito que as realizações falam por si mesmas. Atingimos nossa “suada” autossustentabilidade total em relação ao resto do clube e entregaremos todas as áreas esportivas reformadas ou inteiramente novas na Gávea até o final de 2015. Mantivemos o nível técnico histórico (23 atletas e cinco profissionais presentes no último Pan Americano e a média de três títulos por mês entre as diversas modalidades, desde 2013). A cereja no bolo foi representada pelas conquistas do nosso basquete “Campeão de Tudo” – deca estadual, tri brasileiro, Liga das Américas e nossa maior glória – o Mundial Interclubes – além dos convites para jogos contra equipes da NBA. Deixando claro que as conquistas foram do grupo, com o apoio total da presidência e dos diversos VPs, dentro da difícil realidade dos Esportes Olímpicos.
É com o sentimento de enorme decepção e tristeza que eu assisto agora o surgimento de duas candidaturas dentro do mesmo grupo. Não cabe a mim julgar a postura de A, B ou C nesse processo, todos são grandes rubro-negros com o democrático e legítimo direito de se posicionar. Mas é lamentável e frustrante essa cisão após termos caminhado juntos na parte mais difícil da estrada, quando juntos salvamos o Flamengo de uma situação de quase ingovernabilidade financeira e nos tornamos exemplos para o país na questão da luta pela responsabilidade fiscal do esporte. Vislumbramos, a partir dos próximos anos, excelentes perspectivas para mudarmos de patamar, recolocando o Flamengo no lugar em que ele merece no futebol e esportes olímpicos, além do potencial renascimento como clube social. Tenho a convicção que o futebol voltará aos seus tempos de glória muito em breve. Não simplesmente contratando, como é o clamor simplório recorrente, mas reaprendendo a fazer um grande trabalho de grupo, como exige qualquer esporte coletivo, combinado com a força de nossa camisa.
Evidentemente, cometemos muitos erros também que precisam ser corrigidos – sou muito crítico e faço questão de colocar explicitamente as minhas opiniões internamente – com a ajuda de todos os rubro-negros, da jovem e da velha guarda, até porque a história gloriosa do Flamengo começou 117 anos antes dessa administração. A verdadeira modernidade consiste em nos prepararmos diariamente para a evolução que o futuro nos impõe, mas sem jamais nos esquecermos de nossas tradições e de nossas raízes, em outras palavras, das pessoas – que de forma amadora ou profissional – ajudaram a construir a grandeza do Flamengo.
Tenho recebido dezenas de contatos de amigos e desconhecidos, a maioria atônita e decepcionada com essa divisão, me perguntando sobre “de qual lado eu vou ficar”. Já inventaram o “Azul-Turquesa, o Azul-Marinho e outros tons de azul” para a campanha. Diante desse cenário, para mim, é muito fácil a resposta. Eu sempre estarei do lado do Flamengo, em qualquer circunstância! O que é melhor para o Flamengo nesse momento? Já comuniquei que certamente, pelo menos eu, não serei mais um a contribuir para que o Flamengo saia ainda mais prejudicado com essa cisão. A descontinuidade – independente da minha pessoa – do trabalho que está sendo realizado nos Esportes Olímpicos, pelo menos até a Olimpíada de 2016 – seria trágica para o clube nesse momento de piora do cenário econômico do país. São mais de 700 atletas e 150 profissionais, que esperaram e lutaram por décadas por esse momento do esporte olímpico do Flamengo e não temos o direito de decepcioná-los.
Portanto, vou atuar nesse processo eleitoral como bombeiro, de hoje até dezembro, para que essa divisão seja revertida até lá. Temos que preservar e construir pontes que não podem, de forma alguma, ser ameaçadas de implosão com declarações e atitudes no calor da emoção, que inevitavelmente surgirão em uma campanha eleitoral. Ou que, pelo menos, após as eleições, o grupo (caso saia vencedor com uma das vertentes) volte a caminhar junto na continuidade da reconstrução do Flamengo, dado que os desafios são ainda imensos. Minha posição é que lutarei, até o fim, com todas as minhas forças, pela unidade da antiga Chapa Azul (com a adição de todas as correntes do clube que possuam a mesma filosofia). Convoco a todos os rubro-negros, que apoiam as transformações realizadas no Flamengo desde 2013, a fazerem o mesmo. Essa divisão é péssima para o Flamengo e ameaça as enormes conquistas que atingimos até agora.
Sou testemunha da histórica luta – quase de sobrevivência – dos esportes olímpicos dentro no Brasil e no Flamengo em particular. Poucos ajudam, portas dificilmente estão abertas, seja no setor público ou, principalmente, no segmento privado. Portanto, nosso clube tem que aproveitar ao máximo o ciclo olímpico para conseguir mudar de patamar– desde a reformulação da estrutura física da Gávea até o nosso projeto em desenvolvimento de ciência integrada e aplicada do esporte (Projeto Cuidar), passando pela manutenção e reforço de todas as modalidades. A maioria das pessoas não tem a menor ideia da nossa árdua luta nos últimos 30 meses em um país de infeliz monocultura esportiva e que enxerga o esporte como simples lazer e não como instrumento de transformação na vida das pessoas. Estamos em meio ao desenvolvimento de uma parceria ambiciosa com o Comitê Olímpico dos EUA, que se ampliou profundamente na nossa gestão. Outras parcerias com outros comitês estão sendo discutidas. Vários projetos oriundos de Leis de Incentivo e programas (ICMS, IR, Lei Pelé) estão em momentos importantes. Nosso Projeto Anjo da Guarda conclama a participação de todos os rubro-negros que pagam Imposto de Renda. Nosso basquete campeão do mundo quer continuar no topo e estamos tentando, com enormes dificuldades, voltar à Superliga de Vôlei. O desvio da atenção dessa luta para qualquer embate político seria irresponsável e temerário para o nosso clube, sobretudo entre forças que tanto contribuíram para chegarmos a esse momento. Recuso-me a fazê-lo, pelo bem do Flamengo. É hora de total tranquilidade para completar esse ciclo, que me desculpem os amantes de um lado ou do outro, mas o Flamengo estará para mim sempre à frente de qualquer outra prioridade pessoal. Essa minha missão até o final do ano, apesar de extremamente desgastante em termos pessoais, é mais importante para o clube. Mas é claro que o cargo de qualquer vice-presidente, seja nesse termo ou no próximo, independente de nomes, está obviamente sempre em aberto, seja pela minha vontade de sair ou pelo desejo do atual ou do futuro presidente. Mas pelo menos o caminho estará pronto para quem vier a me suceder e o Flamengo multiplicará suas chances de continuar grande como sempre foi.
Portanto, minha posição nesse momento é de continuar na minha trincheira lutando pelo nosso clube, como VP de Esportes Olímpicos e participante do Conselho do Futebol, sem tomar partido e buscando a união de um grupo no qual tanto acreditei e que, como rubro-negro, tenho orgulho de estar participando. Vou continuar cobrando diariamente, como sempre fiz nesses últimos dois anos e meio, a busca pela excelência e pela correção de rumos em áreas específicas. Com essa lamentável cisão, serei neutro em termos de nomes, mas defenderei nas eleições de 2015 as realizações desse grupo, a partir de contribuições fundamentais das duas alas que se formam. No caso do sucesso dos esportes olímpicos (modéstia à parte), todos participaram de alguma forma. Clamo a todos os verdadeiros rubro-negros que nunca deixem de ajudar o Flamengo por conta do candidato A,B ou C.
Ouço todos os pré-candidatos, imprensa e blogs se focando somente no futebol, nossa grande paixão. Porém, é inegociável o meu compromisso com um Flamengo único, indivisível, tendo obviamente o futebol como o grande carro-chefe, mas sendo também forte e vencedor como clube multiesportivo e social. O Flamengo é diferente de qualquer outro clube de futebol do mundo por essa grandeza. Se não pensarmos assim, é o primeiro passo para sermos iguais aos outros.
Minha preocupação não é nem tanto com o “2016 em diante”, pois tenho certeza que, se qualquer uma das duas alas vencer a eleição, o Flamengo estará ainda no caminho correto (independente da minha presença). O maior desafio é chegarmos bem até lá, do ponto de vista de continuidade da reestruturação e do atingimento de resultados esportivos e, mais importante, com as pontes preservadas.
Quanto à proposição do meu nome ao cargo máximo do nosso clube, fico bastante honrado e agradeço a quem se lembrou de mim. Sem querer ser pretensioso, tornar-me Presidente do Flamengo algum dia não é somente um sonho, trata-se de um desejo real para o qual pretendo trabalhar muito para concretizar mais adiante, como uma consequência natural da minha vida dentro do clube. Porém, infelizmente, para mim, por questões profissionais e de estágio de vida, hoje é completamente impossível me dedicar de forma integral e assumir esse desafio nesse momento. Sei da responsabilidade de ser presidente dessa Nação. Tudo tem a sua hora na vida e tenho certeza que, quando esse momento chegar, estarei pronto para oferecer o meu nome. Até esse dia, vou fazer o meu máximo, como em toda a minha vida, sendo dirigente, conselheiro, sócio, atleta ou na condição de mais um torcedor de arquibancada, para fazer o que realmente me importa: Retribuir ao Flamengo, todos os dias, de alguma forma, um pouco de tudo que esse clube me deu, desde a minha formação pessoal dentro da Gávea até as grandes alegrias proporcionadas por essa Paixão.
Saudações rubro-negras,
Alexandre Póvoa
VP Esportes Olímpicos
Alexandre, querido,
Meu posicionamento é rigorosamente igual ao seu. Devemos e temos a obrigação de tentar unir esta turma tão boa, bem como, trazer de volta mentes iluminadas como a do Bap e do Godinho. Esta bandeira da união é boa e oportuna. Conte comigo.
Forte abraço,
Kleber Leite.
Todos somos Flamengo, todos queremos o melhor para o clube, isso é fato e tenho total acordo com o Póvoa, mas na Política não existe “ficar neutro”, isso é peça de ficção. Como não existe mulher meio grávida, na política o “neutro” é sinonimo de votar na atual gestão.
Após ler e reler atentamente, e entender que Póvoa é um dos grandes protagonistas desta gestão, concordo plenamente com a sua opinião, caro Fabio.
HOJE, após a explosão da Chapa Azul, o que Póvoa deseja, é irreversível.
Quase utopia!
A não ser, que Wallim e Bandeira detectem (eita!) alguma ameaça.
Uma terceira chapa, com nomes competentes e vencedores.
Concordo contigo!
Também acho que ele está mais para os “originais”.
Na minha opinião, o dissidente Bandeira de Mello está a vontade.
A Nação abraçou, mesmo com TODOS os problemas no futebol.
Como estamos falando em política, e tudo é possível, Bandeira AINDA pode compor com algumas figuras carismáticas e vencedoras.
Godinho seria um deles.
Topo qualquer coisa! Menos Wallim Vasconcellos e Patrícia Amorim…
Essas “coisas”, seriam um verdadeiro retrocesso na nossa caminhada.
Kleber de demais blogueiros,
Por favor transmitam meus parabéns ao Alexandre Póvoa pela visão e lucidez. texto digno de um futuro presidente. Trabalhar para o Flamengo antes de tudo. Deixar um projetos profissionais em andamento por motivos políticos me parece estranho. A divisão de tons de azul está alicerçada em guerra de vaidades provocada por personagens que colocam seus egos e interesses pessoais acima dos interesses da instituição. É aquela história dos muitos pais para um filho bonito. O engraçado é que a 2 dias atrás todos estavam juntos. Não entrar nessa é uma questão de inteligência.
Parabéns ao Póvoa pelo excelente esclarecimento. Já o admirava, agora nem se fala.
Espero que ele, na posição de bombeiro, não encontre um incêndio tão grande que não possa ajudar a apagar.
Mas há algo muito estranho no ar que não chegou e nem chegará ao nosso conhecimento. Aconteceu alguma coisa na gávea para que ocorresse essa ruptura da chapa azul. Duvido que venhamos a saber o real motivo. Está muito além de vaidades. Acredito que pessoas sérias foram execradas e ofendidas de tal maneira que levou a isso. Não tem outra explicação. Mexer no que está dando certo é pura idiotice. Algo muito cruel aconteceu na gávea.
Só espero que essa divisão não seja justamente o que a oposição precisa para dar o bote.
Se o Flamengo retroceder ao patamar anterior, nunca mais participarei de qualquer fórum de debates ou blogs geniais como esse aqui. Nunca mais comprarei um chaveiro sequer do Flamengo. Penso até em deixar minha paixão pelo Flamengo de lado. Retroceder jamais.
Acreditei no processo iniciado pela chapa azul. Chega de covardias e sacanagens entre os rubro-negros. Chega de Capitães Léo rondando o Flamengo. Já passou da hora de termos homens de verdade, homens sérios e de credibilidade comandando esse clube. Que o processo iniciado em 2012 seja centenário. SRN
Caro kleber , excelente o texto do Alexandre Póvoa, o que ele disse é o pensamento de TODOS nós rubro-negros, duvido que alguém que torça pelo Flamengo tenha endossado o racha da CHAPA AZUL. Mas convenhamos , seu discurso é politico e até omisso demais pra quem faz parte dessa patota toda, como estando ele no seio da administração dessa gestão se diz surpreso com as duas candidaturas? Este discurso de união onde existe guerra de vaidade e poder infelizmente é utopia.
A pergunta é a seguinte: o atual presidente Bandeira de Mello traiu todos ou quase todos da original chapa azul?
Ou a coisa foi se fragmentando aos poucos, por quaisquer que sejam os motivos e se criou 2 grupos dentro da chapa original?
Caro Kleber,
Não poderia esperar outra atítude do Alexandre Povoa.
Ele além de competente e bom caráter é FLAMENGO, tem tradição familiar, nasceu e foi criado dentro do clube.
É inacreditável a divisão da chapa azul….
Vou lembrar um fato da politica do Flamengo.
Apóa a cassação do Presidente Edmundo Silva, os 3 grupos que comandavam o movimento se reuniram, e os Grupos liderados por Roberto Abranches e Kleber Leite me deram 14 votos e o grupo liderado pelo Marcio Braga deu 7 votos para o próprio Marcio, neste momento eu deveria ser o candidato do grupo a Presidência do Flamengo, inclusive com o apoio dado por escrito pelo Zico.
No dia seguinte, o Marcio Braga julgando que eu era muito jovem para exercer o cargo solicitou uma reunião e tivemos uma dura conversa no escritório do Dr Michel Assef que por diversas vezes teve que pedir calma a todos.
No final desta conversa resolvemos que a dificílima situação do clube e a unidade do grupo eram mais importantes que as nossas individualidades, e assim de um comum acordo nasceu a candidatura do Hélio Ferraz, depois o Helinho, Kleber,Roberto Abranches, Michel Assef e o próprio Marcio Braga me pediram para ser o candidato a Vice já que eu era o líder nas pesquisas e tinha o apoio do Zico.
Portanto, chegou a hora do Grupo Azul se reunir e pedir ao Bandeira e ao Wallim para que renunciem as suas candidaturas e que ambos se coloquem a disposição de um outro nome que possa trazer de volta a unidade do grupo.
Se é verdadeiro o discurso de que não existe a vaidade de ser presidente do clube e sim o desejo de colocar o Flamengo no seu devido lugar, sugiro nomes como Godinho, Landim,Povoa, Bap, Gony para serem os nomes da unidade do grupo.
Por sua qualidade , de imediato apoiei a chapa Azul, por este mesmo motivo sou contra a sua divisão.
Eu sou acima de tudo rubronegro e por este motivo me coloco ao lado de Vc Kleber e do Povoa para ajudar na pacificação da Chapa Azul
SRN
Radamés Lattari
Caro Kleber,
Muito feliz em participar das discussões em seu blog, pelo alto nível das opiniões dos participantes. Agradeço, de coração, a oportunidade de, pelo menos, os rubro-negros aí de pertinho do clube, vejam as opiniões dos rubro-negros distantes. Apaixonado pelo Mengo, e morando sempre muito distante do Rio, sou da época em que, meus ídolos, além de, Reyes, Onça, Doval, Espanhol, Marcial, Murilo, P. Henrique, Carlinhos, Airton, Júnior, Zico, Adílio, Rondinelli, Carpegiani, e tantos outros, eram, você, Gilson Ricardo, Jorge Curi, Apolinho…vocês é que alimentavam a paixão que sentíamos. Nunca me decepcionei com nenhum de vocês!
De 1960 até hoje, vi o Flamengo dirigido com muita paixão, por todas suas diretorias, como negar, se é o clube mais popular do mundo? Todos devem ter contribuído um pouco. Mas nossa política interna é por demais complicada, e num clube desse tamanho, sempre há espaços para oportunistas, como vc bem sabe.
A chamada “Chapa azul” resgatou nossa credibilidade, e agora tudo voltar “estaca zero”, em função da vaidade.
Confesso, que não conheço bem os integrantes originais da chapa, mas o “racha” é ruim demais pra nós. Porém, para nós, simples torcedores, entre Bandeira e Wallim, com certeza, daria Bandeira com ampla maioria.
Por favor, ajude na pacificação do grupo, pois o pior é retroceder, vc, com certeza, sabe bem o que isso representará.
Saudações RN
Concordo com você KL. Por mais q eu seja fã do Bandeira, acho q ele deveria assumir outra pasta ou vir como vice do Wallim
Vc diz, inverter os papéis? Colocar o Wallin na presidência e o Bandeira como vice de patrimônio? Com uma passagem com vice de futebol antes? rss.
Nino.
Os papéis já estão invertidos faz tempo.
Wallim, mesmo como Vice de Futebol, Vice de Patrimônio, Vice da Lanchonete… SEMPRE apitou na gestão do Eduardo. É, juntamente com o Conselho Gestor, o cacique do Clube do Bolinha.
Depois do racha público, mais fácil o Tom jantar o Jerry, que a suposta composição do amigo Diogo.
Perfeito este discurso de unidade da chapa azul, é o que todos os flamenguistas que acompanham o dia a dia do clube desejam para que o crescimento continue. Agora, acho até curioso que todo o sucesso do grupo que administra o Flamengo tenha recaído sobre o EBM. É notório que o mesmo foi alçado ao maior cargo do clube aos 48 do segundo tempo com a plaquinha de 3 minutos levantada. Na minha visão, ele desempenhou um ótimo papel, porém não acredito que tenha essa força toda para administrar sem os “cabeças” que o acompanharam desde o início. O grupo administrou o clube, essa é a verdade.
Acredito muito mais no poder de Bap e cia, do que em um Bandeira bem intencionado, porém isolado. É notório também que o Wallim está longe de ser o melhor nome da chapa, em todos os levantamentos que vi o mesmo perde feio. A sensação que passa é que o grupo está comprometido com ele meio que por gratidão, já que seria eleito no lugar no EBM, e também por ser ele um dos poucos que admite dedicação exclusiva ao rubro-negro.
A chapa do Wallim cita um acordo prévio onde o Bandeira admitia abrir mão da candidatura em busca de um nome de consenso, por que não assumir esse compromisso agora em busca da unidade? Acho que o poder e o sucesso administrativo subiram à cabeça.
Tomara que eles sejam sábios e cheguem a um denominador comum com todos os melhores quadros juntos novamente! Somente com o Bandeira, não acredito que vamos crescer na velocidade que poderíamos e deveríamos.
SRN
Existe um filme com Al Pacino chamado o”Advogado do Diabo” em que na frase final do filme ele diz que a “Vaidade é o meu pecado favorito” .
O ideal seria que as duas chapas sentassem frente a frente e falassem tudo o que sentem e se unirem. Se são realmente amigos vão acabar cada lado cedendo um pouco e se unirão a um objetivo em comum.
Amigos de blog e de coração rubro negro, Fábio e Egon, a dupla esta certa que não existe meio termo. O Póvoa vai votar no EBM, não existirá união nesse grupo e tb renúncia como pediu o nosso grande Lattari. Todos nós queremos o melhor para o Flamengo, agora quem esta na frente das duas chapas pensam diferente, o discurso é pelo Flamengo só que no papel existem outras prioridades.
Ainda bem que essa política do clube não esta afetando o futebol, nosso carro chefe. Parabéns ao póvoa e ao Marcelo Vido pela condução dos esportes olímpicos e do basquete campeão.
Acho que essa era a hora da união, de ver o Flamengo estruturado, mostrar ao mundo a sua grandeza, ser líder de ST, grandes contratações, formando e quem sabe vendendo atletas não só no futebol (basquete, futsal, natação, judô, vôlei e etc..), ter um mkt exemplar e moderno, espalhar pelo mundo as exbaixadas rubro negras, criar um canal de olheiros, ter a sua TV 24 horas, fortalecer a franquia das escolinhas de futebol, entre outros.
Parabéns pelo texto Póvoa e ao nosso mestre Sr. kleber Leite por dividir conosco as palavras dele e abrir espaço para a discussão sadia.
Sr. Kleber não esqueça de falar com o Rodrigo Caetano ! Vamos criar nosso grupo de wuatsapp !! Uma vez por semana usar o Periscope ! Fica a sugestão.
Abraço rubro negro de Natal/RN
Não entendi! Ele é vice-presidente de esportes olímpicos da administração Bandeira de Melo, condena o racha da Chapa Azul e não apoia a atual diretoria? Ou não esta fazendo a conta certa ou não esta tendo a firmeza e ousadia necessária para um futuro presidente do Flamengo! A conta é simples, Bandeira de Melo +3 anos, Wallin +6 anos! Outra conta que não bate é a atual situação societária do Wallin. Seu último título de sócio ainda não tem os 5 anos exigido pelo estatuto do clube para presidente, sua eleição esta se baseando em uma anistia feita pela Patrícia Amorim em um título dele anterior! Vai dar muita discussão isso!
O bom senso deve prevalecer. Não é justo, depois de trabalhar arduamente pelo Flamengo o atual presidente não presidir o próximo pleito. Com muito respeito ao Walim e ao Bap, que são Rubro Negros, é sensatez deixar o EBM continuar no camando.
O cara ficou praticamente sozinho, pelo menos foi o que vi, saiu Wallim, Bap entre outros. Justiça seja feita ao EBM, mas com o apoio do restante do grupo.