Hora de mostrar serviço

Neste jogo contra o Avaí, “em casa”, na capital da república, é hora de quem está devendo e, de quem quer aparecer, jogar mais do que sabe e pode.

Sem poder contar com os titulares Rodrigo Caio, Arrascaeta e Bruno Henrique, além do reserva Berrío, para defender a liderança do Campeonato Brasileiro, não resta ao Flamengo qual não seja adotar a velha máxima de…“vencer ou vencer”!

No tribunal, os nossos advogados conseguiram a liberação de Reinier, que pode ter a sua primeira grande oportunidade, começando um jogo no time principal.

Achei curiosa a escalação de Rhodolfo, já que Thuler vinha sendo a primeira opção para a zaga. E, para o lugar de Bruno Henrique, não poderia haver outra opção, qual não fosse Vitinho.

Entre os que vão entrar, minha maior expectativa é neste atacante. Contratado por uma fortuna para os padrões brasileiros, Vitinho, até agora, não jogou o que dele se esperava.

Também é verdade que sua última contusão o afastou dos jogos por um bom tempo.

Acho Vitinho muito bom jogador, cujas principais características são a habilidade e o chute forte.

Este é o tipo de jogo que favorece a quem tenha mais habilidade do que, velocidade. É de se imaginar que o Avaí vá se trancar como puder e, nestes casos, só se desmonta ferrolho com o drible que, em última análise, fulmina a retranca.

Que as caras novas tenham um sábado de gala, pois agora, também no Campeonato Brasileiro, cada jogo será uma decisão.

Para encerrar. No programa do competente apresentador André Rizek, no quadro “quem é melhor”, muito parecido com o meu “quem é quem” no “Enquanto a bola não rola”, entre Bebeto e Muller, houve quem votasse em Muller.

Com todo respeito, Muller pode até ter sido um craque. Só que Bebeto beirou a genialidade.

Como sempre diz o grande rubro-negro Paulo Cesar Ferreira, “uma coisa, é uma coisa. Outra coisa, é outra coisa…”