Vida que segue

Marinho comemora o 1º gol do Vitória sobre o Atlético-PR (Foto: Francisco Galvão/EC Vitória)

Marinho comemora o 1º gol do Vitória sobre o Atlético-PR (Foto: Francisco Galvão/EC Vitória)

Como sou adepto da filosofia de São Thomé – ver para crer – lá fui eu dar uma olhadinha no jogo do Palmeiras. Um jogo igual, com muita correria e pouquíssima técnica, decidido no primeiro tempo, num lance casual e em cuja a origem houve um erro de arbitragem. Aliás, como estão ruinzinhos os nossos árbitros…

O segundo tempo começou e nada acontecia. Não seria exagero a afirmativa de que era quase uma pelada de luxo.

Como minha cabeça já está no ano que vem, mudei de canal e passei para Vitória x Atlético Paranaense, com a intenção de observar o atacante Marinho, do Vitória.

Quando comecei a ver, no meio do segundo tempo, o Atlético vencia por 2 a 1. O tal do Marinho, só não fez chover. Aliás, fez. O gol da vitória, o terceiro do Vitória, foi um golaço. Chuva de palmas para Marinho. Meu amigo Carlos Egon, que considera Marinho um baita atacante, não viu, pois viajava do Rio para Angra. Vai ficar doido vendo o que já vi. Alô Godinho!!! Este é o cara!!!

Amanhã, teremos tempo de falar sobre o Flamengo. Acho que, apesar da frustração natural ante objetivo que ficou quase impossível, que esteja em cada um de nós um mínimo de sentimento de justiça.

Um ano atípico, em que tudo conspirou contra e, mesmo assim, continuamos na briga, agora por uma vaga entre os três primeiros colocados.

Agora, é o jogo fora das quatro linhas. Se faltou criatividade dentro de campo – e por isso o caneco ficou distante – que haja criatividade, inspiração e coragem aos dirigentes na montagem do elenco para 2017.

É o que todos os rubro-negros esperam.