Chegou a hora

Coritiba x Vasco, o jogo mais importante da última rodada (Foto: Pedro Martins / Gazeta Press).

Vasco x  Coritiba (Foto: Pedro Martins / Gazeta Press).

Não há como negar que o jogo mais importante do dia seja Coritiba x Vasco. Hoje, vi matéria muito interessante com o treinador Jorginho, em que ele lembrava que a distância do Vasco para o último na zona do razoável conforto, que era de 13 pontos, nesta última rodada é de apenas um ponto.

Na realidade, antes do embate final, Jorginho, talvez com discurso em causa própria e, até com razão, dá ênfase ao bom trabalho realizado, independente do que venha acontecer hoje.

Embora relevante para a história, vai valer o que vier a ocorrer hoje. Para o Vasco, o ruim é que, para não depender de ninguém, o Coritiba precisa empatar, resultado que, para o Vasco é a morte.

O lado bom para o jogador vascaíno que vai entrar em campo, é saber que só a vitória interessa. Claro que é apenas uma questão de intuição, sensibilidade de momento, mas está muito forte em mim que, se vencer o jogo, o Vasco escapa. Não consigo imaginar o campeão brasileiro perdendo em casa o jogo da consagração. E, não sei o motivo, mas acho que o Fluminense vai aprontar pra cima do Figueirense.

Tudo, “inclusive tudo”, apenas palpite…

A minha sensibilidade positiva para os vascaínos tem como base o ano de 2005, quando passamos por sufoco parecido, em que os matemáticos afirmavam que o Flamengo tinha 93% de possibilidades de cair. Só que, a cada jogo, a confiança aumentava e, sinto igual, neste momento, para o Vasco.

Não vou ver este jogo, pois às cinco da tarde estarei no Maraca curtindo a minha paixão, e paixão é assim mesmo, independe de momentos bons para se fazer presente.  O ano foi ruim, mas a paixão sempre aumenta.

Paixão rubro- negra é diferente de tudo na vida. Esta paixão, não é paixão. É entrega…

Sei que a maioria esmagadora de quem é Flamengo vai torcer para o Vasco cair. A rivalidade alimenta a alma do torcedor e, como para quem é rubro-negro o momento é de fome, entendo que a desgraça do rival passe a ser uma “moqueca à Sávio”, do Esplanada Grill.

Como já passei por este momento, e sofri muito, embora o final do filme tenha sido maravilhoso, como ser humano não desejo isto para meu pior inimigo, quanto mais para quem é apenas um rival e, convenhamos, um grande rival.

Com a alma leve, plena de ternura, desejo um domingo lindo a todos, especialmente aos meus amigos vascaínos.