Marcelo Cortes

Papo de despedida

Flamengo 0 x 1 Santos

Viajando, com cabeça e coração no nosso templo, no dia da despedida – ao vivo – do time, do nosso maior patrimônio, a nossa incomparável, inenarrável, indescritível torcida.
Levantando voo, sabendo que, Pedro fez um belo gol, porém, anulado.
Time interessante o que entrou em campo. Incrível como perdemos este Campeonato Brasileiro. Perdemos, não! Entregamos…
Vida que segue. Com vocês, para muitos comentários posteriores, Vinicius França e Otavinho Drummond.

Gostaram do que viram?


 
A caminho do Maraca, nossa casa, várias lembranças desse clássico vão surgindo, os filmes passando pela cabeça. No meio de tantos, dois deles foram marcantes. A final de 1983, mais de 155 mil pagantes, último jogo do Zico antes de partir para a Itália. Sapecamos um 3 a 0, na talvez melhor atuação de Adílio com o Manto. Que exibição!  Leandro, Junior, Zico… Um baile!

E, recentemente, em 2019, o 1 a 0, com um golaço do Gabigol. Esse resultado foi consolidando a trajetória do time dirigido pelo Mister. Fomos trilhando um caminho que culminou com a melhor campanha de uma equipe em Campeonatos Brasileiros.

Pois é, esse ano, abrimos mão muito cedo do inédito título de Tri Brasileiro, tudo em nome de um projeto que naufragou em Montevidéu. Pasmem, perdemos 14 pontos, isso mesmo, 14 pontos para os 5 últimos colocados. Mas, como diria vovó Corina: “não adianta chorar sobre o leite derramado. “

E cá estamos nesse jogo esvaziado, mesmo assim com excelente público. Coisas da maior torcida do planeta. Ah, essa torcida…

O jogo começou bem disputado, um belo gol de Pedro, anulado pelo VAR, muita disposição; no segundo tempo marcaram um gol, que o VAR levou muito tempo para confirmar, e, o impossível, às vezes, acontece: Gabigol perder um pênalti. E a galera saiu injuriada, com uma derrota que não merecíamos.

E que em 22 venham o inédito tetra Carioca, o tetra da Copa do Brasil, o enea Brasileiro e o tri Continental.

Vinicius França


 
Amigos, primeiro gol de placa foram os 40.000 presentes num jogo que não valia nada.
Primeiro tempo morno com mais uma defesa espetacular do Hugo e um gol estranhamente anulado do Pedro.
Segundo tempo tomamos um gol validado pelo VAR e Gabigol perdeu pênalti. E nada mais relevante aconteceu.
Derrota melancólica na despedida diante da torcida.

Octávio Drummond