(Foto: DIOGO REIS /AGIF / ESTADÃO CONTEÚDO)

Mais dois pontos jogados fora

A sensação que se tem é a de que o Flamengo joga contra ele mesmo.

Jogo em que Claudinho, o melhor jogador do campeonato, não jogou absolutamente nada e, com isso, reduzindo a 20% as chances do Bragantino, conseguimos o “milagre” de entregar dois pontos ganhos.

O time jogou mal? Não! Só que, para variar, perdemos gols imperdíveis, somados à falha individual de Isla.

Os geniais comentaristas aventaram a possibilidade de Isla não ter cabeceado pelo corte que sofreu. Só que o corte não foi na cabeça, e sim, no nariz. Como ninguém cabeceia com o nariz, a falha foi absurda.

Além de Isla, que acabou entregando a vitória, quem não jogou absolutamente nada foi Arrascaeta, sumido do jogo o tempo inteiro. Antes que alguém diga que Bruno Henrique e Gabigol não jogaram o que podem, retruco, dizendo que, embora sendo verdade, participaram ativamente do jogo. Não entendi a saída de Gérson. Arrascaeta deveria ter saído. Rogério Ceni não foi feliz, mexendo tardiamente e, de forma equivocada.

De positivo, o espirito de luta, a determinação, a procura incessante pela vitória. Incrível é como continuamos a perder gols inacreditáveis. Se juntarmos a metade dos gols feitos que perdemos ao longo do campeonato, já estaríamos dando a volta olímpica.

Não foi um bom resultado, mas não quer dizer que a vaca tenha ido para o brejo, só que, novamente, dependemos dos outros.

Enfim, como dizia Mário Gonçalves Vianna, o campeonato só acaba quando termina…

Detalhe final. Aturar a simpática e boa comunicadora, Nadine Bastos, afirmar que não houve o pênalti foi de lascar.

Isto é mais ou menos como dizer que contra imagens não há argumento. Camisa puxada na área é pênalti!!! Aqui e na Cochinchina.

Nadine, que bola fora…