(📷 Alexandre Vidal / Flamengo)

Bastou meio tempo

Que me desculpe meu amigo Robert Rodrigues, – juro que não é provocação – mas 47 ou 48 minutos foram mais do que suficientes para o Flamengo demonstrar uma monstra superioridade sobre o Botafogo e vencer pelo placar clássico de 3 a 0. Aliás, aí está para o botafoguense Robert a demonstração da minha humildade rubro-negra, pois enquanto muita gente define 3 a 0 como goleada, prefiro chamar de placar clássico. Com isto, o Botafogo deixou de ter sofrido uma goleada…

Primeiro tempo, sofrível. Ninguém se acertava no Flamengo, enquanto que, mesmo com limitações, o Botafogo marcava bem e criou duas boas chances. Na primeira, uma baita defesa deste nosso goleiraço que é Diego Alves. Na segunda, como todo bom goleiro tem traves e travessão como cúmplices, o primeiro tempo ficou no 0 a 0.

Segundo tempo, outro Flamengo, embora com os mesmos jogadores. Éverton Ribeiro e Michael mudaram tudo. Estavam endiabrados e cada um deles deixou o seu gol. O outro foi de Gabigol, em tarde não muito feliz, tendo até perdido pênalti. O problema é que a fase é tão boa que, mesmo não jogando o que sabe, ainda deixa o dele.

Gérson, meu ídolo, o canhotinha de ouro, elegeu Michael o melhor em campo, o craque do jogo. Se fosse eu, dividiria o fictício caneco e premiaria Michael e Éverton Ribeiro.

Agora, aqui pra nós: que coisa patética a atuação de Berrío na lateral direita. Não leva o menor cacoete. Mais uma vez, fica claro que urge a contratação de um bom lateral que possa quebrar um bom galho na ausência de Rafinha.

Público, muitíssimo bom, superior a 50 mil pessoas.

Árbitro meio enrolado.

Ia esquecendo de Bruno Henrique. Meio sem sintonia, foi se encaixando aos pouquinhos. Importante ter jogado, pois ritmo de jogo vai se ganhando aos poucos.

Que quarta-feira não demore…