Robinho

Clipboard01Estava no carro, como de hábito ouvindo Rádio, e como estava na hora dos programas esportivos, corujando daqui e dali, na esperança de uma boa novidade rubro-negra, quando entra no ar o repórter Claudio Perrout (@claudioperrout) com uma informação que me deu vontade de parar o carro e seguir a pé…

Em síntese, a notícia dava conta de que os dirigentes do Flamengo estavam apegados à matemática para decidir pela contratação ou não de Robinho. Segundo Perrout, farejador nato de notícias importantes, alguém no futebol do Flamengo levantou a tese de que, ao longo de um ano, com sete convocações para a Seleção Brasileira e, tomando-se quatro dias como média para cada convocação, o Flamengo deixaria de ter Robinho por 28 dias, ou seja, praticamente um mês, e isto passava a ser uma pedrinha a mais na tentativa do Flamengo tentar a contratação de Robinho. Aí o equívoco, a falta de conhecimento de causa, a ignorância, que não se atem só ao futebol, mas à própria vida, onde há uma lição simples. Será que o gênio da dúvida matemática nunca ouviu que, nesta vida, não há nada, por melhor que seja, que não tenha um lado negativo e que, a recíproca é verdadeira?

Casar com a Gisele Bündchen, claro que é maravilhoso. Pergunte lá ao bonitão americano se neste sonho também não há o momento de aporrinhação, afinal o mundo masculino sonha com a realidade dele… Ganhar uma bolada na loto, claro que é uma beleza. Alguém acha que isto não vai gerar algum problema? Que do nada vai aparecer um exército de “amigos” e “parentes”? Enfim, chega de exemplos. No caso do Robinho, sequer se sabe quantas convocações ainda terá ele. Mesmo que ao longo de um ano apareça em todas, ótimo! Será a confirmação de um tiro no olho da mosca, onde o torcedor do Flamengo poderá voltar a ter o prazer de torcer por um jogador seu na Seleção, jogador este, que também por estas convocações, passará a ser referência e ter a cara de um projeto rubro-negro mais arrojado, possibilitando um grande aumento no quadro de sócios torcedores. Projeto com a cara do Flamengo, o que não acontece há um bom tempo. Os projetos atuais são arquitetados com uma maquininha de calcular na mão. Maquininha burra… insensível.