Seleção desembarca em Porto Alegre (Foto: Matheus Beck / GloboEsporte.com)

Qual é o da Seleção?

Muitos amigos e companheiros do blog que, por entenderem a Copa do Mundo como meta prioritária, ou mesmo única, criticam – e muito – a convocação de Tite para a Copa América, já que, quantidade significativa de jogadores convocados, com certeza – pela idade – não estarão na próxima Copa.

Seguindo esta linha de raciocínio, em que a Copa do Mundo é o único objetivo, não há como não fazer cara feia para a lista de Tite para a Copa América.

O problema é que há uma outra corrente, da qual Tite comunga, qual seja o de entender a Copa América como competição relevante e, ainda por cima sendo realizada no Brasil, o que meio que nos deixa com a obrigação de ganhar.

E, bom não esquecer o espírito de autopreservação, pois há algo no ar indicando que uma não conquista de Copa América pode deixar a batata do nosso treinador em forno potente. Embora o presidente da CBF descarte, no momento, esta possibilidade, quem conhece um pouco de bola, sabe que este tipo de declaração tem prazo de validade…

Em síntese, para Tite, no linguajar nordestino, “farinha pouca, meu pirão primeiro”.

Aqui no blog, aprendemos diariamente a lidar com as diferenças, a entender que, na maioria das vezes, a verdade pode não ser a nossa…

Respeitosamente, entendendo quem pense diferente e, aqui já elencamos os motivos, a meu conceito, a convocação poderia ter sido mais equilibrada, mantendo alguns jogadores que sabemos que não irão à Copa, com quem é jovem e, está dando pinta de que pode chegar lá.

Não vou citar nomes, pois o meu pensamento pode ser confundido com paixão clubística. Prefiro ratificar e dar ênfase ao conceito que abraço.

Tite radicalizou, abraçando a Copa América e empurrando a Copa do Mundo com a barriga.

Como sempre lembra Murici Ramalho, “a bola pune”…