(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

O Brasileirão da pandemia, sem público, tem favorito?

O nosso amigo Xico, posto avançado do nosso blog em Portugal, vem destacando que a grande novidade dos jogos sem público no continente europeu fica por conta do exagerado número de vitórias das equipes visitantes. Em síntese, pandemia e zebra estão se dando muito bem.

O nosso campeonato vai começar. Se tudo estivesse como antes, seria fácil apontar o nosso time como franco favorito. O Grêmio, que no ano passado foi um adversário que demonstrou qualidade, pelo noticiário, ficará sem Cebolinha, seu principal jogador, de malas prontas para ser treinado pelo doce Portuga.

No Palmeiras o panorama é muito parecido, pois Dudu – longe o destaque do time – já deu no pé. Aliás, o jogo que vi entre Palmeiras e Corinthians, principalmente o segundo tempo, foi de chorar.

O resumo da ópera é que os nossos dois maiores adversários na temporada passada perderam força. Ia esquecendo do Santos, que também teve seus momentos de brilhareco em 2019, mas completamente desarrumado em 2020.

Quem ciscou pra lá e pra cá, contratando e apostando no irrequieto Sampaoli, foi o Atlético Mineiro que, a princípio, aparece como o mais animado para encarar o Flamengo.

Pode ser que seja uma sensação equivocada, mas tenho a impressão de que este campeonato, sem público, reservará grandes surpresas. De repente, um time pequeno, bem arrumadinho e com sorte, pode aprontar para cima dos papões.

Pessoalmente, acho futebol sem público, como muito bem colocou nosso amigo Radamés Lattari, um treinamento coletivo e, os mais experientes sabem que em coletivo é mais do que normal os reservas paparem os titulares.

Não só como ser humano torço desesperadamente pela chegada da vacina. Como rubro-negro, também!!!

Como já disse aqui, no campeonato da pandemia, o Flamengo joga desfalcado do seu décimo segundo jogador. A pergunta que faço – e que me angustia – é a seguinte: vamos saber jogar com apenas 11 jogadores?