FLA…UNIDO

Batendo um papo com os companheiros de imprensa.

Conversando com meus companheiros de imprensa.

Como sempre, a paz esteve presente no processo eleitoral rubro-negro. O ambiente não era de festa, pois quem é Flamengo nada tem a comemorar, mas não pode deixar de ser registrado o espírito democrático e respeitoso que verificamos, eu e meu filho Dudu, quando estivemos na Gávea para votar.

Após reencontrar velhos e queridíssimos amigos, fui chamado pelos companheiros de imprensa que me pediram um resumo destes últimos três anos. Disse que, fora o futebol, nota 10, que na realidade deixa de representar muita coisa, na medida em que o balanço final da nossa paixão maior, que é o futebol, foi muito ruim. E assim foi pelo fato de nunca ter havido ali, no coração do clube, uma liderança que se fizesse respeitar e, claro, que possuísse a sensibilidade de ter a noção exata do tamanho do Flamengo. Ao contrário, foi criado este monstro deste conselho gestor, onde todos se achavam no direito de palpitar, mesmo sem ter a mínima intimidade com o tema em pauta.

Pela boca de urna a chapa azul já ganhou. Menos mal, saber que, a partir de agora, o futebol estará entregue à dupla Godinho/Plínio, que tem intimidade com a matéria e temperamento para colocar os palpiteiros para correr. Melhor ainda que a liderança se estende ao campo, onde Muricy, se estiver bem de saúde, vai ser de fundamental importância para arrumar a casa.

O que mais me anima é o espírito de união que senti em todos. Flavio Godinho promete, a partir de amanhã, bater na porta dos talentos que compuseram a chapa verde, como Bap, Tostes e Landim, e chamá-los de volta à luta. Bela iniciativa. Tomara que a recíproca seja verdadeira e que, com os espíritos desarmados, o Flamengo possa contar com todos os seus “craques cartolas”.

Como diria Muricy Ramalho, “a bola vai adorar…”.