(Foto: LANCE!)

Ambiente de saudade e emoção

Talvez tenha presenciado, hoje, ao mais respeitoso minuto de silêncio em toda minha vida.

Posso até estar enganado, mas o ritmo arrastado deste jogo contra o Madureira muito se deve ao estado emocional dos nossos jogadores. Afinal, são seres humanos e não robôs.

O placar de 2 a 0, contudo, acabou não traduzindo nossa superioridade em campo, em função de uma penca de gols perdidos, principalmente no segundo tempo.

Futebol é mágico. Diego Alves praticamente assistiu ao jogo, mas foi importante, pois fez duas defesas salvadoras.

Rafinha, de novo, o melhor em campo. Gostei demais da nossa zaga, principalmente da estreia do número 4, Léo Pereira. Rápido, calmo e recursos para deixar muita gente que atua no meio campo com inveja.

Quem hoje não se acertou foi Arão. Há dias em que nada dá certo e, quando isto ocorre, simplificar é preciso. Arão arriscou muito em dia infeliz. Deveria ter simplificado.

Em determinado momento, Vinicius França e Michel Assef comentaram que Gabigol não estava bem. Ouvi e disse: “é verdade, mas daqui a pouco ele mete um gol”. Não deu outra…

Quem já caiu nas graças da torcida foi Michael. Que ele era ensaboado, já sabia. A novidade boa é a personalidade. Arrisca sem medo de errar e inferniza a defesa adversária. Michael será muito útil.

Se Gabigol tem sorte, Pedro, em tese, o reserva imediato, não fica atrás. Dois jogos, dois gols.

Na quarta, como terminamos em segundo lugar no grupo, vamos ter que vencer, pois o empate beneficiará o adversário. Querem saber? Melhor assim. Mais emoção e o time mais ligado.

Mais de 64 mil pessoas no Maraca. Que torcida é essa?