Ederson

(Foto: Gazeta Press)

(Foto: Gazeta Press)

Quando Macuello se contundiu, fizemos aqui uma pesquisa e, a maioria esmagadora do nosso grupo indicou Ederson como a melhor opção para substituir o argentino. No jogo que marcou o seu reencontro com a torcida, Ederson, se brilhante não foi, também não decepcionou, pois, mesmo sem perfeito ritmo de jogo, foi responsável por jogadas interessantes.

Embora ainda cedo para uma avaliação perfeita, tenho a sensação de que estamos diante de estilos um pouco diferentes. Embora Mancuello e Ederson sejam jogadores de habilidade, um, Mancuello, me parece mais organizador de jogo, enquanto que o outro, Ederson, mais agudo.

Em tese, eu disse, em tese, como na frente já temos três atacantes – Cirino, Guerrero e Emerson Sheik – a vaga em questão é muito mais adequada a um organizador de jogo do que a um quase atacante.

Vamos ver na prática como vai funcionar. Particularmente, principalmente nos clássicos, temo que fiquemos com inferioridade numérica no setor de meio campo. E, sempre dizia Gérson, o “Canhotinha de Ouro”, que é no meio de campo que se ganha, ou se perde, o jogo.

Mudando radicalmente a finalidade do comentário, mas com os mesmos personagens, tenho a impressão de que, sacrificando um dos atacantes que atuam pelo lado do campo (Emerson ou Cirino) juntos, Mancuello e Ederson poderiam perfeitamente tornar o time criativo, bem ofensivo e, com um meio de campo bem povoado.

Adoraria ver esta experiência…