CRF

Bagunça geral

Flamengo 1 x 2 Fluminense

Que espetáculo deprimente, onde quase tudo foi medonho.
O começo de jogo do Flamengo até que não foi ruim, com a marcação no campo do adversário. Como dizia João Saldanha, impossível noventa minutos beijando sem parar, pé e pescoço da girafa. Quando faltou fôlego a vaca foi para o brejo.
Achei esquisita a escalação do Flamengo e, pior ainda as substituições. Mateuzão no lugar de Gabigol é dose para mil javalis…
Se a intenção era evitar o segundo cartão amarelo para Gabigol, pensando na semifinal, outro erro absurdo, pois a preocupação maior deveria ter sido garantir a primeira colocação, para entrar com vantagem no mata-mata. Isto, independentemente do óbvio que era, ao menos, empatar, garantindo também o caneco, não muito importante, mas caneco….

Confesso minha preocupação com o que vem pela frente. O semblante triste de Vítor Pereira é o retrato fiel do nosso momento.
A sensação que se tem é a de que o treinador esteja perdido e completamente sem comando. Mais grave ainda é o fato da perda visível de confiança do time, fator decisivo no futebol.

Tão sem rumo quanto o treinador está a nossa bússola, completamente em desacordo com as necessidades imediatas. Ao invés de corrida frenética atrás de um primeiro volante e de um lateral direito, problemas para serem resolvidos “ontem”, o foco é um menino do Santos que não discuto a qualidade, porém não é prioridade imediata.

De bom, o primeiro tempo de Cebolinha: veloz, participativo e autor de um golaço. A meu conceito, não há como Cebolinha não ser titular, pois é o único jogador que pode proporcionar jogadas de velocidade, além de ser habilidoso.

Enfim, mais uma noite dependente da velha Neosaldina para poder dormir.