(Foto: Divulgação)

Análise sem paixão

De certa forma, foi surpreendente que o primeiro jogo, pela decisão do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Vasco, no próximo domingo, tenha sido marcado para o Engenhão.

Como imaginar uma decisão de campeonato, entre Flamengo e Vasco, que não seja no Maraca?

O problema é que “o tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus NÃO continua numa boa…”

Na disputa entre os dois mais populares clubes do Rio, há dois itens que interferem nas decisões da diretoria vascaína, que, em tese, agridem o bom senso.

O exercício de sentar na cadeira do seu opositor e, tentar pensar como ele, me fascina. Que tal tentarmos? Vamos sentar na cadeira do presidente do Vasco e tentar pensar com a cabeça dele?

Por 180 dias, prorrogáveis por mais 180, o Maracanã foi entregue à dupla Fla-Flu. O Vasco foi colocado de lado.

Fato consumado, quando jogarem Vasco e Fluminense, como “sócio” do estádio, o Fluminense determinará onde ficará sua torcida. Resultado: derrota do Vasco.

Além deste fato insuperável, como deixar de reconhecer – neste momento – a brutal superioridade técnica do time do Flamengo. O que fazer? Tirar o Flamengo de sua zona de conforto, que é o Maracanã.

No Engenhão, tudo pode acontecer e, quem sabe, poder jogar com vantagem no segundo jogo que será no Maracanã? Entenderam? É aquele tal negócio: farinha pouca, meu pirão primeiro…

Em síntese, mesmo achando, poética e financeiramente, um absurdo os dois jogos decisivos pelo carioca não serem no Maracanã, dá para entender a cabeça de quem está do outro lado.

O que nos compete, no Engenhão e no Maraca, é ir à luta. Não deixa de ser um bom teste para a Libertadores.

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