Interagindo com os amigos e companheiros deste Blog

CARLOS EGON PRATES – Quando escrevi, encantado com mais uma atuação de Messi, não faltou quem apresentasse o argumento de que, para ser comparado a Pelé e Maradona, Messi precisava ganhar uma Copa do Mundo.

Muito boa e, para reflexão, o contra-argumento do amigo Carlos Egon Prates: “O argumento que “precisa” ganhar uma Copa, é um tiro no pé. Zico, Cruyff, Falcão, Zizinho, Di Stéfano e outros monstros, também não foram. Mas… Dario, Vampeta, Baldochi, Fontana & derivados… foram…

Carlos Egon quer saber porque Marquinhos, do basquete, acerta aquela bola enorme dentro daquele aro minúsculo e Éverton, Cirino, Alecsandro e Gabriel não conseguem encaixar aquela bolinha de futebol num retângulo enorme. Amigo, com a mão, convenhamos, é bem mais fácil…


ROBERTO TOLEDO – O companheiro Roberto Toledo quer saber se acho mesmo Messi o melhor do mundo em todos os tempos. Se acho Messi melhor que Pelé.

Roberto, da mesma forma que aprendi a respeitar todas as opiniões, também ficou em mim coragem para defender as minhas teses. Esta, embora não seja popular, principalmente no Brasil, retrata fielmente o que meu coração e cabeça ditam. Nunca vi nenhum jogador igual a Lionel Messi.

Roberto cita quatro meias, pela ordem de qualidade: Zidane, Zico, Platini e Beckenbauer e, quer saber o que acho. Amigo Roberto, entre os citados por você, alteraria apenas o seguinte: Zico, o número 1, depois, Zidane, Platini e Beckenbauer. Não esqueça que Zico foi arco e flecha. Artilheiro espetacular e “garçom”, como nenhum outro. Só Messi pode ser comparado a ele.


BRUNO LEMOS – O companheiro Bruno quer saber a minha opinião sobre a entrevista do Bap ao jornal Extra.

Bruno, amigo, concordo na maior parte, porém há equívocos, como por exemplo, criticar a ausência em determinadas ocasiões do responsável pelo departamento médico do Flamengo, Dr. José Luiz Runco, hoje, consagrado ortopedista. Quem atinge esta posição está em outro estágio e, ficar sentado no banco de reservas em todos os jogos, passa a ser missão para seus auxiliares. Os grandes médicos chegam na hora decisiva. O feijão com arroz, sempre por conta dos auxiliares. Um departamento médico ter a grife e um escudo de médico tão competente é um luxo que pouquíssimos clubes têm. A impressão que tenho é a de que o nosso Bap foi vítima de uma informação equivocada ou, fofoca, tão comum no Flamengo…

Ainda no plano das discordâncias, achei estranho Bap afirmar que apoiaria Wallim Vasconcellos como candidato à presidência. Estranho achei, por saber que o que Bap pensa sobre o futuro do Flamengo passa longe deste curioso possível apoio. Além disso, inimaginável Wallim concorrer a uma eleição tendo como oponente Eduardo Bandeira de Mello. Criador e criatura…

Enfim, acho que o momento é prematuro para o tema. Primeiro, pela distância até as eleições e, principalmente, porque muita água ainda irá rolar…


PEDRO CÉSAR DE OLIVEIRA – Pedro César, elogia a entrevista do Bap, principalmente com relação, segundo ele, ao descaso com que está sendo tratado o departamento de futebol.

Pedro, eu não diria descaso e, sim, sem liderança. A sensação que tenho é a de que o terreno do futebol é repartido, onde cada um tem um pedacinho de poder. Isto é muito ruim. A liderança no futebol deve ser única, e claro que a responsabilidade também. Esta reforma agrária está matando os sonhos mais simples do torcedor rubro-negro.

Infelizmente, ali cada um manda um pouquinho…


JOÃO PAULO – O companheiro João Paulo, em muito boa hora, lembra que 80% da torcida rubro-negra está localizada fora do Rio de Janeiro e, consequentemente, a estratégia para atingir esta gente deve ser programada de maneira imediata.

João Paulo, o sócio “OFF RIO” foi uma das bandeiras da nossa campanha em 1995 e, baseada em pesquisa do Ibope, fez com que o Flamengo saísse de cinco mil sócios pagantes, para 60 mil. Você tem toda razão. De 95 para cá, pouca coisa mudou. A paixão rubro-negra é nacional, portanto, a campanha deve ter caráter nacional. E, de forma urgente.