Pedido de desculpa

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo) Kleber Leite Blog

Ontem, pelo sofrimento da derrota, acabei cometendo uma indelicadeza com um querido amigo. Cacau Barbosa foi funcionário do departamento de futebol do Flamengo, e hoje, cuida da carreira de vários jogadores de futebol, entre eles, Philippe Coutinho.

Ontem, com forte torção no tornozelo, não fui ao Maracanã e, vi o primeiro tempo do jogo em casa, indo no intervalo para o Flashback, onde Cacau recebia convidados para sua festa de aniversário. Lá, vi o segundo tempo, e quando o jogo terminou, não consegui reunir forças e humor para curtir a festa, mesmo tendo o maior carinho do mundo pelo aniversariante.

Aliás, até hoje não aprendi a perder e, se isto é defeito, vou morrer assim. Fui pra casa curtir a minha dor no silêncio da solidão.

Cacau, querido amigo, desculpe a minha falta de educação, mas se ficasse, o meu humor estragaria a sua linda festa.


Hora de usar a cabeça

O péssimo humor já passou. Nem quero falar sobre o jogo de ontem, e sim, tentar imaginar as saídas do que vem pela frente. Sei que o momento político, principalmente no Flamengo, tem enorme influência no futebol.

Agora mesmo, imagino que o pessoal responsável por algumas contratações que não deram – e provavelmente nunca darão – certo, esteja de certa forma tentando fazer ver ao treinador que tudo pode ser uma questão de adaptação e, quem sabe, no próximo jogo a coisa funcione…

A coisa não vai funcionar. O momento requer pragmatismo e ter o interesse do Flamengo como prioridade absoluta. Desta forma, quero aqui deixar o meu pitaco. Temos pouco tempo para ajeitar a casa, já que, no domingo, o time tem que entrar em campo para pegar novamente o Cruzeiro que, provavelmente, não deverá colocar em campo todos os seus titulares. Problema do Cruzeiro. O primeiro pitaco é conceitual. Temos que priorizar o Campeonato Brasileiro e colocar em campo o melhor time, doa a quem doer.

Não vejo como, não repetir, até a lateral esquerda, o time que vem jogando: Diego Alves; Rodinei, Réver, Léo Duarte e Renê. Como nunca vi este paraguaio Piris jogar e, como não temos um centroavante à altura das necessidades do Flamengo, completaria o time da seguinte forma: Cuellar, William Arão, Diego e Paquetá; Éverton Ribeiro e Vitinho. E, seja o que Deus quiser…

Muito melhor do que ter um centroavante ineficiente, é dar liberdade ao nosso jogador mais criativo, que é Paquetá. Ele, mais próximo da área, causará mais estragos para os adversários do que todos os centroavantes, juntos, até agora escalados.

Não é hora de se justificar contratações. No futebol, se erra e se acerta. A hora é de usar a cabeça, colocando em campo o que temos de melhor e, definitivamente, Ceifador, Uribe e até mesmo o menino Lincoln, não fazem parte desta turma. Paquetá, livre para criar, pode ser a nossa saída.

EM TEMPO:

O sempre atento, grande rubro-negro, Fernando Versiani, popular Versi, lembra que para domingo o Flamengo não poderá contar com Renê e Cuellar, ambos suspensos.

O meu pitaco, em nada muda. No lugar de Renê, obviamente, Trauco. No lugar de Cuellar, Piris ou Jean Lucas. Desta forma, recapitulando, pitaco do time para domingo:

Diego Alves; Rodnei, Réver, Léo Duarte e Trauco; Piris (ou Jean Lucas), William Arão, Diego e Paquetá; Everton Ribeiro e Vitinho.

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