(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Pra colocar as barbas de molho

64% x 36% de posse de bola. Quem venceu? Quem teve menos a bola nos pés. Os números nunca se ajeitaram com o futebol, onde qualquer estatística é absolutamente relativa para o resultado do jogo.

Vamos falar sério? Jogamos e, medianamente, apenas no primeiro tempo. A etapa final, um horror, com duzentos atacantes e ninguém com capacidade para criar. Chance de gol, nenhuma!!!

Não gostei de algumas coisas:

1 – Bruno Henrique, extremamente egoísta. No primeiro tempo, quando o Flamengo jogou razoavelmente, em duas oportunidades poderia ter passado a bola. Foi egoísta e deixamos de meter a bola pra dentro.

2 – Há um modismo estúpido que valoriza o treinador que coloca em campo uma abundância de atacantes. Neste jogo, nosso treinador catalão, quando tirou Arrascaeta e Éverton Ribeiro para colocar dois atacantes, entregou o jogo. Quando não há quem crie, não há atacante que resolva.

Não acredito que em tão pouco tempo nosso treinador estivesse tão por dentro do nosso elenco. Por isso, fica a sensação de que tenha sido induzido ao erro por algum palpiteiro infeliz.

3 – Não gostei da imagem, após o jogo, de Felipe Luiz confraternizando com jogadores do Atlético, com largo sorriso, como se estivesse saindo de um simples treinamento. Até entendo que o futebol sem público é algo atípico, mas não pegou bem. E, sem falar no estranho gol contra…

4 – No endeusamento ao treinador Sampaoli, como se fosse ele o descobridor da roda. Deixo aqui a seguinte questão: perdemos o jogo pelos méritos do Atlético ou pelos nossos inúmeros vacilos?


 
GOSTEI… do nosso goleiro. Como é que alguém pode achar que não temos um goleiro muito acima da média?

No GOSTEI… é só!!!

Tomara que eu esteja errado, mas vamos ter alguns problemas neste início de campeonato. Nossa orquestra não está afinada