(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Papo de segunda… feira!

1 – No jogo contra o Madureira, houve um determinado momento em que todos concordaram com o comentário feito pelo Radinha (Radamés Lattari) que afirmava que estava parecendo jogo amistoso. Ponderei sobre o aspecto emocional com os jogadores envolvidos nas homenagens aos nossos meninos do Ninho. Para mim, este fato também estava contribuindo para que o time estivesse com o pé no freio.

No fundo, um somatório dos dois, pois está muito claro, até pelas declarações do nosso doce Portuga, que o interesse do Flamengo no Campeonato Carioca é relativo.

Por isso, achei que o fato de ter que ganhar do Fluminense, pois o empate nos elimina, uma belíssima motivação para nosso time voltar a pisar fundo no acelerador.

2 – Tomara que o presidente Rodolfo Landim tenha tido o cuidado ou a curiosidade de ler e ouvir o que as pessoas estão pensando sobre o comportamento dele e de seus companheiros de diretoria no que diz respeito à tragédia no Ninho que, sábado, completou um ano.

Como ser humano, como ex-presidente do Flamengo, como pai, suplico que o nosso presidente, para começar, entenda que o Flamengo não é uma empresa e que os nossos meninos não são meros números no departamento de RH. Que entenda Rodolfo Landim que o aconselhamento que vem tendo, além de perverso, de estar liquidando a imagem do clube, o está transformando em alguém que começa a ser odiado pelos próprios rubro-negros.

Que o nosso presidente entenda que este tema cabe a ele resolver, até porque o regime é presidencialista, onde – nestes momentos – a presença do presidente é insubstituível. Incrível como os pais dos meninos do Ninho, em inúmeras entrevistas, reclamam da total falta de atenção e carinho do presidente. O conselho que foi dado para que saísse de cena foi profundamente infeliz, coisa de quem não tem a mínima noção de humanidade e total desconhecimento do que seja o Flamengo.

Duvido que o presidente do clube, juntando todos os familiares dos nossos meninos, olho no olho, não resolva, desde que não seja mesquinho, esta ferida que está exposta e comprometendo a “saúde” do Flamengo.

Tenho até receio de tocar neste assunto, por entender que alguém possa interpretar como cabotino, mas não posso deixar de lembrar, como exemplo, que me mudei para São Paulo por três semanas para estar ao lado dos nossos atletas e da treinadora Georgette Vidor, após o desastre com o ônibus que levava nossos meninos da ginástica olímpica para uma competição. O meu dia a dia, neste período, foi no Hospital Albert Einstein, ao lado de quem estava hospitalizado e familiares. Minha amizade com Roger Flores, e sua família, nasceu ali, pois a irmã de Roger era uma de nossas atletas. Enfim, há momentos em que a verborragia de nada vale. A omissão, pior ainda. Intenção se demonstra é com atitude. E, claro, partindo do presidente do clube.

3 – Para fechar este post, um pouco de humor e, refinado. No Maracanã, a torcida do Fluminense cutucou o rival Botafogo com sutileza e muito bom humor. Exemplo para todos que amam o futebol.