Jesus e, as notas rubro-negras no Fla-Flu

Não faz muito tempo, Renato Maurício Prado que, escrevia no Globo com o mesmo talento que era o principal executivo do Extra, certa vez, em bate papo informal, fez uma colocação que me pareceu muito interessante. As pesquisas indicavam que, o que mais se lia na página de esportes era o espaço reservado para dar notas aos jogadores.

Nunca mais esqueci desta informação e, a partir daí, comecei a dar mais importância ao espaço reservado para avaliar as atuações, principalmente dos jogadores rubro-negros.

Curiosamente, de um tempo para cá, O Globo não tem dado mais importância ao que antes era obrigatório e era garantia de “audiência”.

Aqui no blog, quem gosta – e com muito critério – de sapecar as notas é o nosso Carlos Egon que, no Fla-Flu, provavelmente triste pela atuação do nosso time, recolheu as armas…

Quem as apresentou foi o nosso Globo.com e, para ser sincero, melhor era ter deixado passar em branco. Estou à vontade para comentar, pois inúmeras vezes, aqui no blog, tenho exaltado o magnífico trabalho jornalístico da moçada. Portanto, à vontade estou para achar estranho o que agora apresento a todos os amigos do blog.

“Éverton Ribeiro, 5,5. O meia até que criou boas chances em passes para Bruno Henrique e Berrío, mas não foi o suficiente”.

Na realidade, foram três os passes de Éverton Ribeiro que deixaram nossos atacantes na cara do goleiro do Fluminense.

Corrigido, fica registrado o nosso espanto. Não foi o suficiente? Como não foi o suficiente? Ora bolas, não foi o suficiente pelo fato de as três oportunidades claríssimas de gol terem sido desperdiçadas. O que competia a Éverton Ribeiro foi feito. Deixou três companheiros trocando figurinhas com o goleiro.

Para encerrar: 5,5 para Éverton Ribeiro e 6,0 para Pará?

Sintetizando. Amigos do Globo.com, muito cuidado com as notas. Mais critério. Pode não parecer, mas não é de hoje que as pessoas leem.


 

Vi e ouvi o depoimento “chapa branca” – na FlaTV – do nosso Jorge Jesus e, gostei do que ouvi.

Em determinado momento, quando indagado sobre o melhor sistema tático, Jesus afirmou que não há qualquer segredo quanto ao fato, pois as alternativas são as de sempre 4-4-2 , 4-3-3, 3–5-2, embora seja sempre relativo para qualquer treinador que, tem a obrigação de adotar o esquema tático em função do material humano disponível. Simplesmente, perfeito.

O que continuo sem engolir é esta folga absurda de 12 dias, quando é mais do que flagrante a necessidade de tempo para que possa ser introduzido pelo novo treinador um padrão de jogo compatível com quem pretenda ser campeão de alguma coisa importante.