Convivendo com os fantasmas

Encerrado o jogo contra o Atlético Mineiro, os fantasmas começaram a rondar e a colocar em dúvida a tão decantada supremacia rubro-negra. Afinal, os comentários foram os mais amplos possíveis, começando por uma impossível insatisfação de Bruno Henrique por não ter sido negociado com o Benfica, até a desconfiança pela passividade demonstrada pelo novo treinador, Domènec Torrent.

Vamos começar por Bruno Henrique, onde muita gente já o vê no Benfica. Como acredito no ser humano, convido a todos para que assistam este depoimento de Jorge Jesus:

Pelo que vimos e ouvimos, o problema de Bruno Henrique é qualquer um, menos a dor de cotovelo de não ter se transferido para Portugal. No post pós jogo, dei ênfase – e repito aqui – que Bruno Henrique poderia ter deixado Gabigol na cara do goleiro em duas oportunidades. Foi egoísta e deixamos de fazer dois gols.

Nosso amigo Fernando Versiani envia mensagem afirmando que, Gabigol e Vitinho estão bem acima do peso, criticando ainda a estratégia de preparação do time, pagando o preço do açodamento em concluir o Campeonato Carioca e, depois, ficar um tempão sem jogar.

Nosso amigo Haroldo Couto já colocou as barbas de molho com o catalão, a quem já batizou de “Dormê”, alegando que talvez o time tenha sentido a falta do agito do doce Portuga, adrenalina pura, contrastando com a passividade do espanhol.

A maioria e, nela me incluo, entende que deva ser dado um tempo para que nosso treinador comece a entender o que é o Flamengo e, conhecer de verdade o material humano que está à sua disposição.

Só com um mínimo de tempo vamos poder avaliar de forma justa se Domènec Torrent e o Flamengo foram feitos um para o outro.

Com todo respeito a quem pense em contrário, o momento requer paciência.