Adriano Fontes / CRF

Os uruguaios brilharam e garantiram

Cruz Azul (MEX) 1 x 2 Flamengo

PRÉ-JOGO:
Confesso o meu espanto. Ouvi de comentarista por quem tenho muita admiração a preocupação com o insignificante público para jogo tão importante. No fundo, o comentário estaria muito mais adequado ao fair play financeiro, quando, na realidade, o que importava era o fair play esportivo.

Achei que alguém iria levantar a bandeira e bradar: “Esta competição é uma vergonha!!! Agride o princípio básico do esporte, a igualdade. Que negócio é esse de um postulante ao título ter que fazer dois jogos para chegar à final, enquanto o outro, o bonitão, chega para fazer uma única partida, a final? VERGONHA!!!”

O JOGO:
Primeiro tempo ruim; segundo, não brilhante, porém suficiente para vencer.

No primeiro tempo, dois presentes: o do zagueiro do Cruz Azul para Arrascaeta; e o de Carrascal para o atacante adversário.

O surpreendente na primeira etapa foi o fato de o Cruz Azul ter tido mais posse de bola.

Continuo sem entender como Samuel Lino, no mano a mano, tendo habilidade e velocidade, prefere tocar a bola para trás. Irritante.
Filipe Luís também não gostou e colocou Cebolinha. Aliás, méritos para o nosso treinador, pois todas as substituições foram muito felizes.

Mais uma vez, atuação precisa e firme de Varela. Os uruguaios, para alegria de Dom Atílio Garrido, “Rei de Punta”, brilharam. Arrascaeta, na falta de um artilheiro, virou arco e flecha. O próximo gol será o centésimo com o Manto Sagrado. Jogadoraço!!!

Novo jogo no sábado. Se tudo der certo, decidiremos contra o PSG, cujo dono manda prender e soltar em Doha.
Temos que jogar muito…