Meu amigo Paulo Cesar Cajú enviou um vídeo que já conhecia, mas, parecido com o cinema, quando o filme é bom, por que não rever um montão de vezes?
Este vídeo pode ser classificado como imperdível, pois é verdadeiro e traz uma mensagem profunda de que há seres humanos que já falaram ou, falarão com Deus.
O vídeo é esse: a história de dois dos três tenores que encantaram o mundo.
Emocionante, não? Mas pode ser que algum amigo do blog esteja pensando: tudo bem, mas o que isto tem a ver com o Flamengo ou com o futebol?
Aí já é outra história de vida que, nesta clausura, onde o que sobra é tempo, por que não contar?
Vi o show dos tenores em duas oportunidades e, em situações distintas, mas aí já é uma outra passagem, e que também envolve o futebol, porém, pode ficar para um próximo post.
Na Copa de 94, antes do jogo final entre Brasil e Itália, usufruía do maravilhoso espaço da FIFA, convidado pelo presidente João Havelange.
O local, do lado de fora do estádio, era tão bom que o tempo foi passando sem que as pessoas se dessem conta e, em determinado momento os telões anunciaram que o jogo começaria em meia hora. De imediato, após ter tomado uns cinco chopinhos (não é a minha praia, mas atenuava o calor infernal) pensei em ir fazer o tradicional “xixi psicológico”, antes de ir para minha posição no estádio.
Como este evento ocorria, não longe, mas fora do estádio, os banheiros, embora exclusivos para quem estivesse no espaço da FIFA, eram químicos e, consequentemente, apertados.
Lá fui eu fazer o meu xixi. Assim que cheguei – havia pouca gente – uma confusão, em meio a muitas risadas. Quem pensou como eu, porém com outro objetivo, o número dois, foi Luciano Pavarotti que, imenso, precisava deixar a porta aberta para resolver seu problema. E pensar que naquela época não havia celular… se houvesse, o mundo veria Pavarotti… cagando defecando!!! e cantando!!!
A situação inusitada virou festa, com direito aos poucos privilegiados que ali estavam, sem ter pago um dólar, ver e ouvir um dos maiores tenores do mundo, cantar, desnudo, em cima de um vaso sanitário.
Acabamos formando um grupo e juntos fomos para dentro do estádio.
Não terminou.
Do futebol, uma das lembranças que não saem da minha cabeça foi a descida da rampa de onde estávamos, após o Brasil ter ganho da Itália nos pênaltis e conquistado a Copa. A imagem rola na minha mente como se tivesse ocorrido há dez minutos. Plácido Domingo, abraçado a Pavarotti, sacaneando o amigo, cantando Aquarela do Brasil. Que loucura!!! E eu que ali estava, ainda com o bilhete da loteria da vida, abraçando e consolando meu mais novo amigo de infância, Luciano Pavarotti.
Na comemoração, a “canja” foi de Plácido Domingo. Não pude usufruir muito, pois acabei em um hospital. Aí já é outra história…
Maravilhosa a história, por acaso eu conhecia mas como você mesmo disse é um filme que vale a pena ser visto muitas e muitas vezes.
É uma boa lição para vida.
Abs.
Muito linda essa historia !!!!
SHOW
Que delícia de estória, Kleber.
E que privilégio estar ao lado de um dos maiores tenores que esse mundo já viu! Amoo Pavarotti.
Me emociono ao ouvir qualquer de seus trabalhos. Um homem, certamente, iluminado e dotado de um sorriso único e encantador. O ano passado foi lançado um filme sobre ele. Um documentário que retrata sua carreira e sua vida pessoal.
Um beijo no seu coração. Se cuide!
Kleber
Histórias de eventos inesquecíveis com personagens fantásticos como estes tenores, verdadeiro show que abrilhantou a nossa seleção TETRA CAMPEÃ apesar de menos brilhante que as demais.
Por agora continua aguardar a volta do futebol somente a partir de JULHO, ( queira DEUS) sem público como deverá ocorrer em qualquer evento até a vacina.
KLEBER essa história dos tenores é maravilhosa!!! A sua com Pavaroti espetacular!!! Você precisa contar essas histórias num livro!!!💋
Ameeei!!!!!!!
Aguardando a próxima .
Você precisa escrever um livro com as histórias que viveu no
Futebol!
Adoro suas histórias de vida, sogro querido!❤️
Lindo amado amigo, saudades de ti meu eterno presidente. Sempre gostei muito de estar ao seu lado nas viagens que me proporcionava. Pois mesmo sendo um conselheiro nato, sempre me levava como chefe da delegação em inúmeros jogos. Poucos sabem e nem mesmo você presidente, que eu só continuei trabalhando como observador técnico de futebol, graças à ti. Tive várias oportunidades em nossas inúmeras viagens de te contar, faltava coragem, pois eu além de viajar a seu convite, tinha a oportunidade de ver meu filho amado Ibson voltar a vestir o manto sagrado. Voltamos a minha permanência no Flamengo, acaba a gestão do presidente Luiz Augusto Veloso em 1994 e tu foste eleito o novo presidente para o biênio 95/96. Só que eu estava há oito meses sem receber meu salário, passando provações e até dificuldades, tinha recebido convite do Vasco da Gama e para minha surpresa quando volto das férias, Sérgio Helt e o falecido Luiz Carlos, meus superiores hierárquicos me chamam e me dizem, queremos que continue conosco novo presidente, vida nova. Eu disse como vou trabalhar sem receber, eles puxaram da gaveta um cheque com os meus oito meses em atraso. Obrigado meu presidente que se tornou em minha vida um grande amigo, que eu jamais o esquecerei, responsável por trazer o Ibson de volta sem nenhum custo ao clube que Deus continue te abençoando sempre. Bjs do seu amigo e fã Lais
Que lição de vida presidente! E a história do banheiro e muito boa, agora você poderia publicar um livro dos bastidores do futebol com histórias engraçadas. SRN
Bom dia querido amigo Kleber de longa data e de bons momentos passados juntos.Parabéns pelo envio de mais um “filme”das suas sempre gostosas e oportunas mensagens.Quando passar esta horrível Pandemia,vamos comemorar e bebemorar juntos,Te cuida meu véio…kkk.Bjos no seu coração…👍🤝🙏👏🇧🇷
Laís, querido amigo,
Quanta emoção em ler tanto amor em uma única mensagem. Você nada tem a agradecer, pois cumprir compromisso honrado nada mais é do que obrigação. De qualquer forma, muito obrigado pelo seu carinho. Vivemos momentos inesquecíveis no Flamengo, em que seu filho IBSON muito contribuiu para isso. Uma figura humana
adorável, Flamengo como nos e, jogava muito.
Beijo, querido amigo.
Te amo!
Cuide-se bem!
Kléber,
Tenho uma curiosidade: se você pudesse voltar no tempo, o que faria diferente em 95/96?
Grande abraço!
SRN!
E o Rio de Janeiro????
Amanheceu com o seu ” lockdown”!
Não sei se choro ou se comemoro.