Time sem confiança

(Foto: Eduardo Valente / LANCE!)

Não há como se avaliar, com precisão, as atuações individuais do time do Flamengo, pois o aspecto psicológico agiu e, como era de se esperar, de forma negativa.

Quem esperava um monte de alterações, em função das últimas desastrosas atuações, teve que se contentar com um goleiro novo, e com Vinicius Jr, finalmente, começando um jogo.

Aliás, começo pelo garoto. Zé Ricardo, que teve três ou quatro ótimas oportunidades para dar chance ao garoto de começar jogando ou, ao menos, jogar meio tempo, e só não fez alegando o aspecto psicológico, acabou escolhendo o pior momento, o de crise, e com o time completamente sem confiança. Vinícius Júnior teve três bons lampejos e, como o restante do time, ficou devendo.

A principal providência, a prioritária, de preferência “ONTEM”, tem que ser a contratação de um grande goleiro. Muralha, queimado. Thiago, em um determinado lance, quando deveria ter saído do gol, inclusive com Juan cantando a jogada, quase entrega a rapadura. Thiago não está pronto.

. Pelo time do Avaí, que se não se ajeitar vai acabar caindo, perdemos mais dois pontos. Para não deixar de falar em destaques, aponto, pela pobreza do jogo, dois “meio destaques”: Mancuello, que entrou bem no jogo substituindo William Arão; e o veterano Juan, não o zagueiro do Flamengo, e sim, o hoje meio campista do Avaí.

(Foto: Eduardo Valente / LANCE!)

. Damião foi salvo pela bicicleta. Por ela e, só por ela, conseguiu aparecer. Diego, sempre lúcido, fez o que pôde, sentindo visivelmente a falta de ritmo de jogo. No mais, nada demais…

. O jogo agora é contra a Ponte Preta, quarta próxima, no Ninho da Ilha e, domingo, no Maracanã, o Fla-Flu com mando de campo do Fluminense. Não tenho nenhuma dúvida de que o nosso futuro, a curtíssimo prazo, vai depender da agilidade da diretoria em recolocar o barco no seu curso normal.

Continuo achando que o momento pede ação, começando pela contratação de um baita goleiro e, ter a coragem de mudar o que eles sentirem que seja necessário. Só se espanta crise, agindo.