Marcelo Cortes/CRF

Sofrimento sem fim…

Internacional 3 x 1 Flamengo

Amigos,

No dia da estreia de Dorival Júnior, coincidente com o aniversário de Mano Menezes, treinador adversário, logística e fuso horário me afastaram da telinha.
Como este blog não é meu, é nosso, vida que segue, com brilho e rara competência.

“Para variar”, quem vem aí para levantar a bola da nossa paixão comum é o Rei de Angra.
Dá-lhe Egon!!!!


 
Meus queridos amigos! Fiz uma promessa pessoal de não mais assistir jogos do nosso Mengo enquanto aquele aventureiro português estivesse por lá.
Pagou R$ 2 milhões pra deixar a seleção da Polônia e, em cinco meses, arrumou R$ 6 milhões pra ser chutado. Nem o Eike nos seus anos de “Rei Midas” conseguiria isso…
Vocês não calculam o quanto essa atitude me maltratou. O quanto me entristeceu…
Vamos combinar! Sabemos por experiência, que o que aconteceu em 2019/2020, foi um furacão completamente fora da curva. Hoje, querem comparar as peripécias do Palmeiras com nossos feitos. Não chega aos pés!
Arrumamos mais taças em dois anos, que derrotas. Precisamente quatro…
Não fomos varridos de uma Copa do Brasil por um CRB da vida, na própria casa. Muita calma com essas comparações paulistanas e insanas…

Hoje, vestido de Guru – sem 1/10 do talento do próprio – abandono minha promessa em nome do bom Dorival. Não é um Klopp, muito menos um Guardiola. Mas, com certeza, estamos falando de uma pessoa competente e séria. Avesso às panelas e de opinião. Com certeza será um bom exemplo para os nossos gestores de merda.

Quanto ao jogo, vivemos um verdadeiro momento de depressão. Já começamos perdendo antes do primeiro minuto. Tudo que eles chutam entra, tudo que chutamos nem ao menos acertamos a casinha.
O troca-troca que sofremos com tantos técnicos medíocres desfigurou por completo, não só a qualidade dos jogadores, como a procura intensa por um esquema adequado.
Nada dá certo!
Analisamos friamente, e chegamos à conclusão de que a perda do Gérson foi fundamental pra desandar a maionese. Na época, nem mesmo um nome a altura para substituí-lo.
A grande verdade é que o Flamengo se transformou num time comum, com muito mais momentos ruins que bons.
Um time chato de acompanhar. Uma tristeza lenta e sem fim…
Pouco importa ganhar, perder ou empatar. Continuamos perdendo um caminhão de gols e jogando numa rotação ridícula.
Só nos resta acreditar na habilidade e seriedade do Dorival.
Um time que toma um gol aos 45 segundos ainda não entrou em campo, muito menos na competição…
Estou tentando acreditar que 2019 não foi um acaso. Afinal, a maioria dos jogadores continuam na Gávea…

Carlos Egon Prates