Christian Alvarenga / Getty Images

O melhor do jogo

E o VAR, hein? Desde que foi criado, este foi o nosso melhor encontro com a máquina que revoluciona o futebol.
Sem ele, iríamos jogar o segundo tempo inteiro com dez jogadores. Com ele, fizemos um gol e Filipe Luís, antes expulso, teve sua barra aliviada e voltou à partida.
E, antes que esqueça, tudo com absoluta correção e dentro da regra. Esta foi a nossa lua de mel com o VAR…

Primeiro tempo de absoluto domínio do Flamengo que, se não fosse o preciosismo em algumas jogadas, o placar poderia ter sido elástico…
E o gol que tomamos, repetição de tantos outros, com o jogador adversário entrando nas costas de Isla. Erro, repetido, de posicionamento e de absoluta falta de atenção.

No segundo tempo o que mudou foi a quantidade de gols que perdemos. Metemos mais dois, quando poderíamos ter feito mais oito.
Não quero ser inconveniente, mas apesar da goleada, realmente é espantosa a quantidade de chances desperdiçadas na cara do gol.
De altamente positivo, a firmeza com que todo time jogou. Em Libertadores, apesar da modernidade representada pelo VAR, da correção nas arbitragens, há sempre quem queira ganhar na imposição. Aí, se o time não for firme, a vaca pode ir para o brejo…
O nosso time, apesar de esbanjar gols perdidos, jogou determinado, pronto para qualquer tipo de disputa. Deu gosto de ver.

Agora é usar a cabeça. Claro que em futebol tudo é possível, mas imaginar que não estejamos na semifinal da Libertadores vai muito além do pessimismo.
Peço licença aos queridos amigos para eleger o melhor do jogo. Disparado, o VAR!!! Que lance incrível tivemos a oportunidade de presenciar e, dentro da legalidade, usufruir.
Portanto, o VAR, como prêmio por ter sido o melhor do jogo, irá para a “Suíte Champion”, a mesma que na minha época de repórter era sonho de consumo dos craques que brilhavam no Maracanã.
O que fica no ar é o que lá fará a “trapitonga” que hoje nos encantou…