Plínio 70

No final do ano de 1994, na campanha para disputar a presidência do Flamengo, quando procurava caras novas, almas boas e gente desinteressada e de espírito rubro-negro, fui apresentado em um almoço no Esplanada Grill, por Gilberto Cardoso Filho, ao então  presidente da Patrimóvel, Plínio Serpa Pinto.

Há no nosso dicionário uma palavra que é absolutamente mágica. Afinidade. E, afinidade é tudo. Dela, florescem amizade, amor, paixão, companheirismo, cumplicidade, sociedade, casamento e, por aí vai…

Desde o primeiro momento, ficou claro para mim estar diante de um ser humano especial, íntegro, realizador, vencedor e, um rubro-negro apaixonado.

Plínio foi, enquanto era eu presidente, o vice de futebol e, eu como vice de futebol, era ele o diretor de futebol. Vivemos juntos, no dia a dia do Flamengo, momentos de muita tensão, de inúmeras alegrias e muitas voltas olímpicas. Claro que, houve tristeza também e, foi no terreno pessoal.  Uma só e, que tristeza…

As lembranças e marcas ficaram, na mesma proporção da amizade plena e consolidada, mais forte a cada dia que passa. Plínio, que foi um dos meus presentes proporcionados pelo Flamengo, está completando hoje 70 aninhos. Costumo dizer que, quando alguém a quem amamos aniversaria, a alegria é nossa.

Parabéns, querido amigo e companheiro rubro-negro. Quanta honra em poder ser seu amigo e desfrutar do seu amor, da sua amizade, do seu companheirismo, da sua lealdade e, do seu carinho de sempre.

Te amo!!! Viva a vida!!!