Muita sorte e pouco futebol

(Fotos Gilvan de Souza / Flamengo)

Duvido que qualquer rubro-negro tenha gostado da atuação do time, mesmo vencendo o BB (Botafogo B) pelo placar de 2 a 1.

Os primeiros 25 minutos foram até interessantes, com o time tocando bem a bola e dominando completamente o adversário. Os minutos finais da primeira etapa já apontavam um certo equilíbrio, tanto é que o Botafogo acabou empatando.

Os dois gols foram confusos, mas legais. O único erro foi o do bandeira, no gol do Botafogo, pois, precipitadamente, marcou um impedimento que fez a defesa do Flamengo parar, o que contribuiu para o gol do Botafogo.

O retrato do primeiro tempo foi o domínio amplo do Flamengo, porém sem muita objetividade. Não sei não, mas esta armação com apenas um atacante de ofício, no caso Guerrero, dá uma falsa impressão de domínio, mas fica faltando poder de fogo.

O engraçado, é que no segundo tempo com a entrada de Berrío no lugar de Mancuello, quando imaginei – pela velocidade – ver o colombiano bem aberto para puxar os contra-ataques, o que se viu foi Berrío jogando praticamente de lateral direito. Confesso que não entendi.

A zaga, firme. Diego, embora sem ser brilhante, o bom jogador de sempre. Éverton, como atacante não havia, tentou o que pôde e acabou premiado com o gol da vitória. Faltou Guerrero, que, como deixou o dele, foi importante. No mais, de razoável para baixo.

Ia esquecendo, entre os destaques rubro-negros, o fator sorte. Hoje, estava do nosso lado…

Não dá para não elogiar, não só a determinação, como o futebol apresentado pelo time B do Botafogo. Surpreendente…

No Flamengo, de bom, os 3 pontos. E, ponto!