Maracanã

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Antes do assunto principal, dizer que o jogo, quer dizer, meio jogo, foi até razoável. Meio jogo, na medida em que os primeiros 45 minutos não podem servir de avaliação, em função do estado do gramado.

Quando a bola rolou, a superioridade técnica do Flamengo foi flagrante. Como sempre, muitos gols perdidos. A escalação de Gabriel, levando-se em conta que o jogo era contra um time pequeno, foi até bem sacada. Ideia premiada com o pênalti sofrido por ele e, diga-se de passagem, claríssimo, embora desnecessário.

No time do Madureira, neste jogo, muito me chamou atenção o ligeirinho William. Técnico, rápido e excelente marcador.

Sei que muitos vão discordar, mas no Flamengo gostei, neste jogo, de Gabriel.

Enfim, jogo de 45 minutos. Deu pro gasto.

Após o jogo, levei um longo papo com meu querido amigo Michel Assef e, o assunto foi o Maracanã.

O resumo da ópera é que o cavalo está passando encilhado na nossa cara. Odebrecht, entregando, e o governo do estado querendo distância do “problema”.

O momento requer coragem e ousadia. Nada de se tentar pegar o Maracanã com algum clube parceiro, Federação ou CBF, pois se assim for, o Maraca não será de ninguém e, como em qualquer casa de “mãe Joana”, tudo será confuso.

O Maracanã tem que ser a casa do Flamengo. Administrado sem que seja um cabide de emprego e, aberto à modernidade administrativa, sempre tendo o interesse do Flamengo como objetivo final.

Que ninguém se iluda. O Maracanã como casa, a vida será outra para o mais popular clube do país.

Por favor, coragem e ousadia. O momento pede e o Flamengo precisa.

A hora, é essa!!!

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