(Foto: Staff Images / CONMEBOL)

De ruim, o resultado. De bom, o alerta

Não gostei de quase tudo que vi.

Não gostei da escalação. A que jogou não era a nossa melhor opção. A zaga que imagino como titular é composta por Rodrigo Caio e Gustavo Henrique. Sem Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Leo Pereira. Arão é volante.

No gol, com tudo que se possa dizer, sem Diego Alves, Hugo inspira mais confiança. Esta história de que não joga bem com os pés, não cola. Esta “barração” deve ter outro motivo.

No mais, muito pouca inspiração. De todos.

Curioso – o que não é novidade – a CONMEBOL eleger o goleiro do clube chileno como o craque do jogo, embora não tenha feito nenhuma defesa difícil.

A explicação é simples: ninguém jogou nada. Se fosse por uma questão de justiça, o prêmio do jogo deveria ter sido acumulado…

A grama artificial atrapalhou? Pode ser, mas a nossa falta de inspiração foi o problema maior.

Este time chileno é horroroso. Demos dois gols de presente e depois tivemos que correr atrás.

Resultado que não compromete a classificação, que baixa um pouquinho a autoridade do time para o primeiro jogo decisivo pelo Carioca, mas importante para que Rogério Ceni reflita.

Equilíbrio é a palavra mágica na vida e no futebol. Precisamos de um time mais equilibrado. Nossa cozinha está desarrumada…

Bom não esquecer: Lobo não come lobo. Fla-Flu é na Rádio Globo, ou na Tupi e, para nós, sandálias da humildade, sensibilidade e inteligência.