Respondendo e indo para o Maraca

Abaixo, respondo aos amigos que deixaram comentários no post anterior (ler aqui), sobre o jantar dos ex-presidentes realizado na noite de ontem.


Carlos Cazé
Carlos, nada foi discutido com relação a pontos específicos, inclusive a direção do futebol. Cada candidato definirá o seu caminho.


Bruno Branco e Wenceslau
Amigos, a bem da verdade, a Patrícia Amorim foi a primeira a falar, até porque era a única mulher presente. Fez um discurso equilibrado, demonstrando certa mágoa pelas críticas, segundo ela, feitas por componentes da chapa azul e, afirmou estar pronta para ouvir as propostas dos candidatos para então se definir. Assegurou que não foi procurada por Cacau Cotta e, consequentemente, com ele não tem qualquer compromisso.


Marcio Vinícius
Marcio, a nossa intenção, como a de qualquer rubro-negro que esteja preocupado com este processo eleitoral, é no sentido de que os azuis encontrem o caminho da paz através de uma única candidatura. O que se está tentando é isso. Claro que, até pela vaidade humana, não é missão simples.


Helder
Helder, amigo, a reunião de ontem não foi para se concluir nada, até porque, as decisões definitivas passam por aqueles que são os candidatos. A reunião de ontem, de positivo, reavivou a possibilidade da candidatura de Rodolfo Landim.


Jairo Garcia
Jairo, colocar que os ex-presidentes gostam de lançar manifestos contra a atual gestão, não corresponde à verdade. Eu, por exemplo, jamais fiz isso. E, até onde eu possa me lembrar, isto só aconteceu uma única vez e, por iniciativa do ex-presidente Marcio Braga, que entendeu o manifesto que pedia uma melhor administração para o futebol, oportuno. Particularmente, havendo respeito, educação e elegância, qualquer forma de protesto é válido. E, foi o caso.

Com relação ao “rombo” que você atribui aos ex-presidentes, não esqueça de colocar no mesmo pacote as conquistas e o gigantesco patrimônio que fizeram do Flamengo o mais importante e popular clube do país. A dívida, perto deste colossal patrimônio construído por seres humanos que dirigiram o clube nestes 120 anos, é nada.

Entenda que, por melhor administrado que seja o clube, sempre haverá uma gestão passando o bastão de dívidas, pendências e problemas, para a próxima. Sempre foi e sempre será assim, inclusive com relação ao momento que vivemos. Aliás, hoje está sendo muito melhor “ajeitar a casa”, em função da extraordinária captação de recursos que teve início em 1995, e que perdura até hoje. Não esqueça que em 1996, numa economia de terceiro mundo, o Flamengo foi o sexto clube que mais faturou no planeta. Daí em diante, só foi crescendo, sendo o Flamengo, hoje, o clube que mais fatura no nosso continente, embora tenha havido no meio disto a vergonha do sumiço do dinheiro da ISL. Bem, aí já é outra história.


Forte abraço a todos.