Vamos debater a violência clubística?

Equipe do Flamengo é hostilizada pela torcida do Botafogo na chegada ao Engenhão (Foto: André Durão)

Mais do que na hora está a necessidade de um profundo debate sobre a violência no futebol brasileiro que, é eminentemente clubística e, claro que, mais importante do que o debate é colocar em prática a solução mais rápida e eficiente. Há algumas teses bastante conhecidas;

1 – Trabalhar em cima da inteligência das polícias, civil e militar. Aí seria uma ação baseada em informações importantes, desenvolvida para evitar confrontos entre as torcidas. As redes sociais servem de veículo para o encontro de alucinados, mais preocupados em sair na porrada, do que ver o jogo. Uma ação permanente, usando a tecnologia e fontes de informação, pode ser eficiente, evitando muita desgraça.

2 – Fontes policiais garantem que os torcedores mais perigosos já estão plenamente identificados, sendo que, no eixo Rio-São Paulo, seria uma média de 200 brigões por clube. A saída seria, através de ação do Ministério Público, provar ao judiciário a necessidade de que, a cada jogo, tenham que se apresentar em uma delegacia policial, de preferência, o mais distante possível do local da partida, e lá ficar até três horas após o apito final.

3 – Esta já colocada em prática em muitos Estados brasileiros: Jogo com uma só torcida.

4 – Punir o clube, ou os dois clubes, com perda de pontos ou até com pena mais severa, como por exemplo, suspensão por determinado período de competições internacionais. No caso do ocorrido ontem, dentro desta tese, mesmo com a carnificina ocorrendo fora do estádio, Flamengo e Botafogo ficariam suspensos três anos de qualquer competição internacional, começando pela eliminação na atual Libertadores. Esta tese parte da premissa da paixão maior de cada torcedor ser, não a violência, e sim, o seu próprio clube que, neste caso, seria o grande penalizado.

5 – Os mais românticos acreditam que numa gigantesca, competente e emocionante campanha nacional, através de mídia impressa e eletrônica, os corações podem amolecer e entender que o mais importante é a vida…

Enfim, fica o convite para o debate. Se você vê como solução qualquer das cinco possibilidades aqui colocadas, comente. Se não e, imagina algo novo, comente…

Através dos comentários, certamente teremos uma média que, será encaminhada para as autoridades competentes, CBF, Federações Estaduais e principais clubes brasileiros.

Vamos começar?