Jogo ruim e tese absurda

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Quando digo jogo ruim, claro que me refiro à atuação abaixo da crítica do nosso time.

Primeiro tempo morno, com enorme dificuldade do Flamengo na criação.

No segundo tempo, por incrível que pareça, as melhores oportunidades, poucas, é verdade, foram da Chapecoense. Uma delas, de forma inacreditável, em falha de Diego Alves. Aliás, em lance parecido com a falha de Thiago, no jogo contra o Cruzeiro. A diferença é que Diego Alves teve sorte no erro do atacante da Chape. E por falar em goleiro, gostei muito do goleiro da Chapecoense.

A tese absurda é a do nosso treinador, que entende que Diego e Éverton Ribeiro não podem jogar juntos. Como é que dois jogadores, que são bem acima da média, não podem jogar juntos? Que negócio é esse? Já na saída de Éverton, Éverton Ribeiro deveria ter entrado. Não bastasse isso, quando saiu Berrío, entrou Paquetá. E, lembrar o sacrifício que foi para se contratar Éverton Ribeiro, o maior investimento para esta temporada. Isto é uma brincadeira…

Há outros problemas, mais profundos, que estão interferindo no desempenho do time. Aliás, quero aqui fazer uma correção. A informação que tive de que Fernando Gonçalves tem superpoderes, sendo o guru do futebol, não corresponde à verdade. Não há nenhum tipo de influência de Fernando Gonçalves, seja no que diz respeito a contratações ou a ser a pessoa que faz a cabeça do treinador. A verdade é que se limita ele à sua tarefa de manter em dia a “cabeça” do elenco. E ponto!

Há sim uma clara lacuna de comando. Se a opção de quem dirige o clube é que o futebol seja 100% profissional, o que não concordo, mas respeito, Rodrigo Caetano precisa assumir, comandar, cobrar e estabelecer metas.

Sem comando definido, nada funciona. Principalmente o futebol do Flamengo.