(Alexandre Vidal / Flamengo)

Tudo errado

O time foi mal escalado. Sem Gérson, que ficou fora pelo terceiro cartão amarelo, jamais Arrascaeta poderia ser poupado. O equívoco seguinte foi a opção pelo 4-3-3, com um meio de campo sem criatividade, reduzido ao talento de Éverton Ribeiro.

Esta derrota trouxe algumas verdades. A primeira, é que Thiago Maia é volante e, ponto! Jamais será um armador como Gérson. Neste time, Thiago só pode jogar no lugar de Arão.

Diego Ribas deveria ter começado, pois dentre os disponíveis, era o melhor armador. Poderia ter iniciado no lugar de um dos pontas – Vitinho ou Michael – ou mesmo, no lugar de um dos volantes. Nosso treinador ficou com a pior opção.

Os dois gols que tomamos podem ficar na conta da mudança de filosofia dos treinadores. Com o doce Portuga, a marcação era homem a homem, com Dome, por zona, onde visivelmente os jogadores de defesa ainda não se adaptaram.

Há jogadores sem confiança e, isto é fatal no futebol. Vitinho e Michael são os maiores exemplos. Por falar em Michael, incrível que não seja escalado pelo lado esquerdo, onde produz muito mais.

Quando tem que se apelar para Lincoln, é sinal de que a vaca estava realmente indo para o brejo…

Tudo bem que cada treinador tenha seus conceitos, mas será que, ante às circunstâncias, não seria óbvio deixar as “novidades” para o ano que vem e, simplesmente, repetir o que deu muito certo?

Jogamos três pontos pela janela. Nosso treinador foi muito mal.